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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

É estranho...



... Quando me perguntam se dou conta de tudo…
Claro que NÃO dou!
Selecciono prioridades, foco no que dá para fazer, o resto? 
Bem…  O resto vai para baixo do “tapete”.
A cada novo dia, levanto um pouco do “tapete”, retiro algumas coisas e escondo outras.
Se hoje o jantar são sobras, amanhã um jantar fresquinho é missão número um.
O meu” tapete” nunca fica vazio… jamais!
Aliás, dias há, em que o dito “tapete” está tão cheio que se fosse visível pareceria o monte Evereste. Zango-me com o mundo, choro, sinto-me a mais desequilibrada das mulheres, mas espero pelo dia seguinte e tudo passa. Acordo cheia de amor-próprio, dou risadas, ignoro o “tapete” e saio bela e formosa.
Outros dias há, em que me torno uma revolucionária, viro o “tapete” ao contrário com uma força que não sei de onde veio (provavelmente do bolo de chocolate que comi há duas noites) e lá vou eu tentar colocar tudo em dia. 
E não é que quase consigo?... Quase…
E é assim…
A minha vida é um eterno varre, esconde, esvazia… para não enlouquecer.
Por trás disto tudo, existe uma mulher comum, com vontade de emagrecer 3 kgs (ahh pois é)
Com dias bons do género:  A vida é bela, podia ter 7 filhos, viver numa casinha branca com quintal e ser feliz para sempre.
Ou com dias maus, tipo: quem sou eu, onde estou, quem são estas pessoas?
O denominador comum? O amor… ah o amor que nunca desistimos de procurar, que quando aparece vira o jogo, e o nosso coração explode de gratidão… até mesmo pelo tapete XL.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Once upon a time...




Enquanto as meninas bonitinhas coleccionavam  elogios e presentes, eu coleccionava cicatrizes. 

Hoje... 

Enquanto algumas ainda esperam viver um conto de fadas, eu já beijei príncipes que se transformaram em sapos, construí castelos para morar sozinha, despedi a fada madrinha, e estou a aprender a viver com o "lobo". 
Já ouvi muitas histórias ao longo da vida, mas resolvi escrever a minha .

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Re-post... ai os homens...


Se eles soubessem os arrepios que as palavras sussurradas ao ouvido provocam, nunca mais falariam idiotices.

Se eles soubessem o que um bilhete de amor escrito à mão é capaz de curar, nunca mais compravam presentes caros para compensar ausências.

Se eles soubessem a excitação que um toque no pescoço dá, nunca mais tentariam apalpar o rabo.

Se eles tivessem a vaga noção do que um olho-no-olho provoca, não ficariam olhando só para o nosso decote.

Se eles soubessem que não existe maior liberdade que escolher prender-se num abraço, talvez perdessem o medo do compromisso.

Se eles desconfiassem quantos homens mostram interesse em nós ao longo do dia, com certeza dariam mais valor.
 
Se eles soubessem que não precisam ser musculados para nos conquistar, mas que precisam, isso sim, ser bem-humorados, talvez se esforçassem em ser mais espontâneos.

 
Se eles soubessem que quando nós dizemos “diz a verdade” só lhes estamos a dar uma oportunidade para serem sinceros, porque afinal, nós já sabemos a verdade, talvez eles parassem com as desculpas esfarrapadas e aprendessem a pedir desculpa.

Eles têm de aprender que, quando nós pedimos para eles não nos ligarem, é quando mais precisamos de atenção.

Se eles soubessem do poder que existe em demonstrar força num momento pesado, e ser delicado num momento calmo… do eterno prazer em ser romântico às vezes e ser atrevido entre quatro paredes. Da importância em dar um abraço nos dias tristes, mas acima de tudo ser amigo silencioso quando as palavras são escassas…

Ah… se os homens soubessem…

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Silêncios...



Há momentos em que o silêncio é absolutamente precioso e necessário. Outros há, em que é tenebrosamente assustador. 
É um grito bem alto de tudo o que não queres ouvir, mas na verdade, já sabes. 
É quase um insulto à tua transparência, aos teus sentimentos.
Mil vezes palavras que ferem, palavras que doem a silêncios que não auguram nada de bom. 
Palavras vão sempre ao encontro a um entendimento, pedem sempre argumentos. 
São sempre uma tentativa. 
O silêncio não. 
O silêncio porque sim, só dá aso a segundas interpretações. 
O silêncio só porque sim, é jogo sujo. 
É a falta de coragem para se dizer o que se pensa. 
É desconsideração total e absoluta para quem quer respostas. 
É falta de respeito. 
Os silêncios são portadores de verdades cruéis, que roçam no desinteresse, na falta de afecto, no esquecimento. 
O silêncio faz estragos difíceis de reparar.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Desapegos..

  

Ninguém marca na agenda o dia em que vai sair da vida do outro. Não se deixa ao critério do calendário, mas às batidas do coração. Um dia ele bate com menos vigor por aquela pessoa que lá guardamos durante tanto tempo, demasiado, às vezes.
Apaga-se todos os dias um pouco mais dessa chama que outrora os uniu. E vais dizendo o que te inquieta. E vais mantendo a arder um pedacinho de fogo que já nem queima, mas que tens esperança que ainda possa incendiar alguma coisa. Só tu acreditas nisso. Recebes dúvidas, silêncios e tens a clara noção que a intenção é seres vencida pelo cansaço da indiferença. Do desgaste. Na verdade, sabes que nada resta... Apenas o teu coração ainda não soube parar de gostar. Ainda não soube que era chegado o momento de sair de cena.
Mas a tua cabeça já te trouxe todas as respostas, mas ainda estás no limbo da balança entre a razão e a emoção. Anotas tudo, o bom e o mau... E sabes que só te resta uma única saída. Ir. Porque se acabaram todas as razões que te fizeram ficar. E não foi nada que não tivesses avisado. Mas não tinhas ninguém para te ouvir.
Mas, já de mala na mão, junto à porta da rua, sabes que fizeste tudo o que podias. Sabes que o sentir não chega e são precisos dois para dançar a mesma música.
E sabes que, quando passares por essa porta, não a voltarás a abrir. Sabes que o passado te deixará descansar em paz.

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Detesto pessoas que ...

Não sabem o seu lugar e pior, que não respeitam o lugar dos outros.
Que andam sempre de cara emburrada todo o dia só porque acham que as outras têm que ser só amigas delas...
Que não abdicam de uma boa peixeirada no meio da rua mas dizem que não querem armar escândalo...
Pessoas que fazem comentários inconvenientes apenas e só porque nada mais têm a dizer...
Pessoas que pensam, acham e firmemente acreditam que o mundo gira à sua volta...
Pessoas que fazem de tudo um motivo para discutir, para enervar os outros, para nos fazer passar da marmita e gritar...
Pessoas que ainda não descobriram que ninguém é exclusivo de ninguém e que o coração humano é grande o suficiente para albergar quem se sabe dar, quem sabe receber sem nada em troca pedir..
 Sabem do que estou a falar presumo...
 É caso para repetir o que um amigo meu diz:

"Pá, se não a andas a comer, não tens que a aturar".

Mai nada!

 O que vale é que já é quarta feira... vá lá... :)

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

O silêncio...



...este mergulho na alma...
aquele momento em que só me ouço a mim...
a minha companhia! 
Estar comigo e com os meus pensamentos... 
parece tão pouco e tão acessível e, ao mesmo tempo, quase utópico...
Passa das duas da manhã... 
tenho saudades minhas!