Em relação ao amor, hoje sou menos iludida, mas também muito mais
criteriosa. Não que eu tenha desistido deste sentimento, mas aquela
empolgação juvenil e até inocente já não existe mais.
Eu lembro-me muito bem quando tinha 15 anos e sonhava em namorar.
Achava que era o melhor que me poderia acontecer na época, mas não
aconteceu… Fiquei frustrada, mas fui levando a vida. Quando
finalmente tive um relacionamento mais profundo posso dizer que a vida
me deu uma bofetada na cara.
Namorar não era nada daquilo que eu criara nas minhas fantasias. Não fiquei amarga ou sem esperança. Fiquei realista.
Hoje, após alguns relacionamentos, vejo o quanto ser solteira representa liberdade e aprendizagem para mim. Não tenho medo de ficar sozinha em casa em pleno sábado à noite. Não tenho medo de ir a eventos sociais sem um rapaz ao meu lado. Eu construí a vida com os meus passos. Um atrás do outro, aos trancos e barrancos. Mas hoje eu sou eu.Quem entrar na minha vida não será o protagonista pois a protagonista já existe. Quem entrar na minha vida tornar-se-á referência e não a coordenada.
Hoje, após alguns relacionamentos, vejo o quanto ser solteira representa liberdade e aprendizagem para mim. Não tenho medo de ficar sozinha em casa em pleno sábado à noite. Não tenho medo de ir a eventos sociais sem um rapaz ao meu lado. Eu construí a vida com os meus passos. Um atrás do outro, aos trancos e barrancos. Mas hoje eu sou eu.Quem entrar na minha vida não será o protagonista pois a protagonista já existe. Quem entrar na minha vida tornar-se-á referência e não a coordenada.
A questão é que as frustrações ensinaram-se a amar-me mais, a valorizar mais os meus momentos comigo mesma.
Se ficar com joguinhos, se ficar com palavras fartas e atitudes vazias eu simplesmente perco o interesse.
Eu gosto tanto de escrever, eu gosto tanto de estar e conversar comigo mesma que não dá para trocar isso por nenhum “olá gata” ou pior: “olá, sua desaparecida”, sendo que desaparecida eu nunca fui nem estive. Não dá para trocar um episódio de Downton Abbey por uma conversa superficial ou sem afinidades.
Só vai entrar na minha vida quem realmente merecer. Porque vida é mais íntimo que quarto, vida é mais íntimo que cama. As pessoas costumam relacionar intimidade com sexualidade. Mas intimidade é sonho, é medo, é esperança, é falar do passado, da infância, é planear um futuro, é olhar juntos para a mesma direcção. Intimidade requer tempo, requer dedicação, requer interesse profundo. Intimidade é oposto de superficialidade.
Intimidade não é saber a cor da calcinha ou do sutiã. Intimidade é saber a cor dos sonhos, a cor dos olhos quando choram, a forma exacta dos lábios quando sorriem. Intimidade não é ver alguém de lingerie… Isso tu podes ver a qualquer momento, com alguém que tu conheces há muitos anos ou há poucas horas. Intimidade não é ver alguém a despir-se das roupas. Intimidade é ver alguém a despir-se das barreiras, dos medos, das suas verdades incontestáveis, das suas certezas absolutas. Intimidade é a entrega, mas não a entrega do corpo. Intimidade é a entrega mais difícil: a entrega da alma e do coração.
Se ficar com joguinhos, se ficar com palavras fartas e atitudes vazias eu simplesmente perco o interesse.
Eu gosto tanto de escrever, eu gosto tanto de estar e conversar comigo mesma que não dá para trocar isso por nenhum “olá gata” ou pior: “olá, sua desaparecida”, sendo que desaparecida eu nunca fui nem estive. Não dá para trocar um episódio de Downton Abbey por uma conversa superficial ou sem afinidades.
Só vai entrar na minha vida quem realmente merecer. Porque vida é mais íntimo que quarto, vida é mais íntimo que cama. As pessoas costumam relacionar intimidade com sexualidade. Mas intimidade é sonho, é medo, é esperança, é falar do passado, da infância, é planear um futuro, é olhar juntos para a mesma direcção. Intimidade requer tempo, requer dedicação, requer interesse profundo. Intimidade é oposto de superficialidade.
Intimidade não é saber a cor da calcinha ou do sutiã. Intimidade é saber a cor dos sonhos, a cor dos olhos quando choram, a forma exacta dos lábios quando sorriem. Intimidade não é ver alguém de lingerie… Isso tu podes ver a qualquer momento, com alguém que tu conheces há muitos anos ou há poucas horas. Intimidade não é ver alguém a despir-se das roupas. Intimidade é ver alguém a despir-se das barreiras, dos medos, das suas verdades incontestáveis, das suas certezas absolutas. Intimidade é a entrega, mas não a entrega do corpo. Intimidade é a entrega mais difícil: a entrega da alma e do coração.
Natália Medeiros
Verdade, é verdade si sra. Mas olha que despir a roupa também é intimidade. rsrsrs
ResponderEliminarSomos sempre senhores e donos da nossa vontade.
ResponderEliminarSó no-la roubam se o permitirmos.
Assim só se ama quem se quer, quem nos mereça, estime e respeite.