Quero-te
contar como foi o meu dia hoje.
Quero-te
falar daquele livro que eu li e me fez pensar que quero viver uma história
assim.
Quero-te mostrar aquele filme que me fez chorar e que gostava de tê-lo
visto contigo.
Senta-te aqui...
Quero-te mostrar todas as particularidades do meu ser, até as mais estranhas...
Senta-te aqui...
Quero-te
mostrar as fotos que tirei no outro dia, quando fui ver o mar e jurei baixinho
que um dia também estarias ali.
Quero-te
falar dos bolos que sei fazer e quero-te dizer como gosto de tomar o meu chá.
Quero-te mostrar o batom novo que comprei e que, provavelmente não usarei, mas
que combina com o vestido por estrear há anos no armário.
Enquanto
eu preparo o jantar e tu abres uma garrafa de vinho e dizemos parvoíces de
sorriso rasgado.
Quero-te
mostrar o último texto que escrevi com o meu coração pousado em ti...
E
quero que ouças aquela música nova daquele cantor que, nem sabes quem é, mas
que eu te vou fazer ouvir...
Vou
apresentar-te os meus amigos e o que gosto de beber e espero que te sintas em
casa.
Vou
mostrar-te a minha colecção de sapatilhas e ai de ti que digas que são
demasiadas...
Quero
que saibas quem sou em cada lugar onde te levar, em cada frase feita, em cada
entrelinha.
E
diz-me, se vens por um instante ou por uma vida inteira...
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Senta-te aqui...
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Na estrada da vida...
Encontraram-se,
por acaso, numa rua desta vida...
Cruzaram-se num caminho incerto que, provavelmente, não os levaria a lado nenhum.
Sabiam exatamente quais eram os obstáculos e sabiam que se tinha descontrolado tudo aquilo que não previram.
Precisavam decidir a angústia entre o ir e o ficar, precisavam pensar menos e apenas permitirem-se viver...
Ambos sucumbiram ao sentimento.
Ambos se entregaram com a consciência de um futuro improvável...
E ambos não sabem o que fazer com o medo.
Querem muito ser felizes, mas não têm a certeza de isso poder acontecer em conjunto.
Ambos se querem e se sentem...
E ambos estão à procura de razões para que isso não aconteça.
Querem estar juntos, mas não querem sofrer.
Querem deixar-se ir, mas ainda levam os freios no coração...
E demasiadas nuvens na cabeça.
Encontraram-se por acaso e não sabem se a vida lhes permitirá mais encontros.
Cruzaram-se num caminho incerto que, provavelmente, não os levaria a lado nenhum.
Sabiam exatamente quais eram os obstáculos e sabiam que se tinha descontrolado tudo aquilo que não previram.
Precisavam decidir a angústia entre o ir e o ficar, precisavam pensar menos e apenas permitirem-se viver...
Ambos sucumbiram ao sentimento.
Ambos se entregaram com a consciência de um futuro improvável...
E ambos não sabem o que fazer com o medo.
Querem muito ser felizes, mas não têm a certeza de isso poder acontecer em conjunto.
Ambos se querem e se sentem...
E ambos estão à procura de razões para que isso não aconteça.
Querem estar juntos, mas não querem sofrer.
Querem deixar-se ir, mas ainda levam os freios no coração...
E demasiadas nuvens na cabeça.
Encontraram-se por acaso e não sabem se a vida lhes permitirá mais encontros.
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