quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Ela é tão diferente das outras...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
Encantos meus
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Senta-te aqui...
Quero-te
contar como foi o meu dia hoje.
Quero-te
falar daquele livro que eu li e me fez pensar que quero viver uma história
assim.
Quero-te mostrar aquele filme que me fez chorar e que gostava de tê-lo
visto contigo.
Senta-te aqui...
Quero-te mostrar todas as particularidades do meu ser, até as mais estranhas...
Senta-te aqui...
Quero-te
mostrar as fotos que tirei no outro dia, quando fui ver o mar e jurei baixinho
que um dia também estarias ali.
Quero-te
falar dos bolos que sei fazer e quero-te dizer como gosto de tomar o meu chá.
Quero-te mostrar o batom novo que comprei e que, provavelmente não usarei, mas
que combina com o vestido por estrear há anos no armário.
Enquanto
eu preparo o jantar e tu abres uma garrafa de vinho e dizemos parvoíces de
sorriso rasgado.
Quero-te
mostrar o último texto que escrevi com o meu coração pousado em ti...
E
quero que ouças aquela música nova daquele cantor que, nem sabes quem é, mas
que eu te vou fazer ouvir...
Vou
apresentar-te os meus amigos e o que gosto de beber e espero que te sintas em
casa.
Vou
mostrar-te a minha colecção de sapatilhas e ai de ti que digas que são
demasiadas...
Quero
que saibas quem sou em cada lugar onde te levar, em cada frase feita, em cada
entrelinha.
E
diz-me, se vens por um instante ou por uma vida inteira...
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Na estrada da vida...
Cruzaram-se num caminho incerto que, provavelmente, não os levaria a lado nenhum.
Sabiam exatamente quais eram os obstáculos e sabiam que se tinha descontrolado tudo aquilo que não previram.
Precisavam decidir a angústia entre o ir e o ficar, precisavam pensar menos e apenas permitirem-se viver...
Ambos sucumbiram ao sentimento.
Ambos se entregaram com a consciência de um futuro improvável...
E ambos não sabem o que fazer com o medo.
Querem muito ser felizes, mas não têm a certeza de isso poder acontecer em conjunto.
Ambos se querem e se sentem...
E ambos estão à procura de razões para que isso não aconteça.
Querem estar juntos, mas não querem sofrer.
Querem deixar-se ir, mas ainda levam os freios no coração...
E demasiadas nuvens na cabeça.
Encontraram-se por acaso e não sabem se a vida lhes permitirá mais encontros.
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
Pessoas...
A prioridade que te dão fica por conta das vezes que (não) te procuram.
Nas desculpas esfarrapadas que se perdem no ridículo.
Nas coisas que fazem nas tuas costas quando acham que ninguém está a ver.
Nos interesses colocados acima dos valores.
Nos silêncios que ocultam o que já desvendamos há muito.
As pessoas dão sinais.
Sempre.
E nem sempre são claros em primeira instância ou nem sempre queremos ver. Mas estão lá.
E, como em tudo na vida, vai doer, mas também vai passar.
Eu já não pergunto o porquê.
Já não peço justificações.
Porque nada do que possa ser dito vai atenuar a acção.
Porque, ainda assim, na maioria das vezes, as pessoas escolhem sempre o caminho da desonestidade.
Da falta de princípios.
Então não me permito perder tempo a ser enganada de novo.
Primeiro assisto.
Depois tomo notas.
E depois afasto-me.
A minha sanidade mental depende disso.
De tirar de perto de mim tudo o que não me acrescenta.
De saber que nem toda a gente vale tanto e de que eu não mereço tão pouco.
Nunca conhecemos verdadeiramente as pessoas.
E, quem dorme connosco na cama, quem come connosco na mesa, são por norma, os primeiros a puxar o tapete.
E se não tens certezas, mas ainda assim duvidas, sai.
Em silêncio.
Porque a dúvida é tudo aquilo que é semeado onde falta verdade.
E onde há verdade, não há dúvida.
segunda-feira, 26 de setembro de 2022
E se...
Que dissemos as últimas palavras e que também aquele abraço foi o derradeiro. Fecha os olhos e imagina que nunca mais nos veremos, nem nos sentaremos à mesma mesa.
Finge que a vida acaba aqui e lembra-te dos lugares que visitamos e os tantos que ficaram sem nós.
Lembra-te das coisas bonitas que temos guardadas e das vezes que pensamos que o tempo não acabaria nunca.
Imagina o meu contacto no telemóvel sem a presença.
Imagina as lembranças sem o corpo.
Pensa nas vezes em que não te perguntarei se estás bem ou nas mensagens que não chegarão para saber de ti.
Finge que (já) não estou aqui e que a minha voz se cala, e diz -me o que ficou por dizer...
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
Parem de romantizar...
Se parássemos de romantizar e de inventar versões de como gostaríamos que fossem as pessoas, pouparíamos grande parte das desilusões.
É absolutamente necessário, não alimentar vazios.
Se, de cada vez, que sentirmos a falta ou até saudade de alguém, nos lembrarmos de como a pessoa nos fez sentir a dado momento ou onde ela estava quando precisamos, talvez conseguíssemos tirá-la definitivamente das nossas vidas.
Há pessoas que não são para nós.
Há coisas que não são para acontecer.
Porque, na verdade, tudo o que sentimos falta é de tudo o que a pessoa não foi, tudo o que a pessoa não foi capaz de fazer.
E, se de cada vez, que a mão tremer e o coração apertar com vontade de mandar aquela mensagem, nos lembrarmos de quantas vezes sorrimos na presença dessa pessoa e de quantas vezes ficamos tristes, ficaríamos quietos.
Alguém que te faz sentir coisas menos bonitas, que te deixa frustrada, que não dá a menor importância ao que tu sentes, que não te ouve...
É isso que determina quem é ela é...
E não quem gostarias que ela fosse. Gasta o teu tempo com alguém real que, genuinamente, te aprecia.
Gasta a tua energia com alguém que não tenha medo de ser vulnerável.
Não inventes versões irreais de gente que só existe na tua cabeça.
Vai poupar-te as dores e os desamores.
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
E se o amor aparecer...
Quero entregar o meu coração a alguém que não tenha medo, que tenha consciência do quão fugaz é a vida e a queira de facto viver.
Não quero quem me diga as mesmas coisas dia após dia e que me leve aos mesmos lugares de sempre com as pessoas de sempre.
Quero alguém que me faça ser tudo aquilo que sou e mais aquilo que quero ser e que, no final, sorria agradecido pela sorte que lhe calhou.
Quero alguém que tenha a alma colorida e que pinte a vida com essas cores... Alguém que (me) descubra nas coisas que eu não digo e que me faça ser capaz de acreditar em tudo.
segunda-feira, 25 de julho de 2022
Desculpa meu amor;
Desculpa por todas as vezes que fingi não te ouvir.
Desculpa por todas as vezes em que me coloquei em situações que, sabia de antemão, que te magoariam.
Desculpa não te ter tratado como merecias e desculpa ter-te levado ao ponto de ruptura.
Desculpa ter-te levado para todo o lado e no final ter-me esquecido de te trazer de volta.
Desculpa-me.
Desculpa-me ter, tantas vezes, feito dos outros prioridade quando tu me necessitavas mais do que todos.
Desculpa ter ignorado quando me dizias que o cansaço era muito e desculpa ter arranjado desculpas para tudo o que me fazias sentir.
Desculpa ter-te feito sentir que não eras suficiente.
Sabes, tantas vezes o ouvimos ao longo da vida que, às páginas tantas, começas a acreditar nisso.
Desculpa ter-te confundido quando me deste sinais claros.
E desculpa ter feito de ti um acessório para não me deixar morrer. Desculpa todos os gritos que te silenciei e desculpa ter calado todas as tuas vontades.
O medo é fodido, sabes?
Desculpa por todas as vezes em que te quis pedir desculpa e continuei a perpetuar comportamentos por facilidade, por não querer ver.
Mil vezes desculpa...
Porque, no final do dia, és o único a quem devo satisfações e o único que fica, mesmo depois de te tratar mal.
Nota mental: para o meu coração. O único que me mantém viva e que, tantas vezes, quase matei .
quarta-feira, 29 de junho de 2022
Há um amor...
No mundo ideal, nas utopias imaginadas com tudo aquilo que gostaríamos de ter, imagino experimentar o outro lado...
O do amor recíproco.
Sem mas.
No mundo real, onde já ninguém se preocupa com ninguém, onde as pessoas batem com a porta com a mesma facilidade com que a abriram, só quero viver. Mas com verdade.
quarta-feira, 8 de junho de 2022
Cansei-me!!!
terça-feira, 17 de maio de 2022
Nunca escrevi sobre ti.
Escrevi para mim.
Por mim.
Para me obrigar a lembrar de onde vim e para onde não voltar.
Para não me desviar de quem eu quero ser.
Escrevo porque as palavras se eternizam quando tudo o resto desaparece.
Escrevo para me entender, para me ouvir também.
Escrevo quando, nem sempre, me apetece falar.
Escrevo se estiver feliz ou triste, não interessa.
Escrevo sobre os meus tudos e sobre os meus nadas.
Escrevo essencialmente para me manter sã, para me sentir viva.
Escrevo para ser ouvida, escrevo para que me vejam, quando todas as palavras em viva voz se gastaram.
Escrever, nunca foi sobre ti ou sobre os outros.
É e será sempre sobre mim e para mim.
É um acto claramente egoísta que faço por necessidade.
É a única coisa que faço genuinamente com o coração pousado em mim, independentemente de todas as palavras que possam passar nos meus pensamentos, independentemente de ser o certo ou o errado...
É meu.
É o que me vai no peito.
É, muitas vezes, a única forma plausível de me libertar.
É escrevendo que me encontro.
E é quando escrevo que, encontro gente como eu...
Que me sinto menos extraterrestre.
E, embora possa ter uma vida cheia de situações e de intervenientes, escrever será sempre sobre mim...
E para mim.
sexta-feira, 29 de abril de 2022
Passado que teima em ser presente...
E procuraste-me, tantas vezes que lhe perdi a conta e jurava a mim mesma que acabaria por te perder o rasto...
No entanto, tu és a personificação de como o sentimento só não chega...
segunda-feira, 7 de março de 2022
Os devaneios continuam...
Os meus amigos nunca te verão sentado na mesma mesa, nem saberão que foste tu que me trouxe paz no meio do caos. Os meus familiares nunca saberão o teu nome. E há lugares que nunca terão a sorte de nos ver juntos. E aquela série que deixei a meio para um dia te recomendar, já me não me apetece terminar de ver, porque o final deve ser triste e triste já eu estou. E a minha caixa de mensagens, cheia de mensagens nossas, acabará perdida no fundo de todos os contactos. E sei que quando a saudade me apertar, voltarei lá para te sentir mais perto de mim. E o teu número não gravado no telefone… acredita, nunca lhe daria uso, para não te incomodar, ficaria apenas ali como lembrança de que um dia estiveste aqui. E, tu não sabes, mas a minha almofada tem o teu perfume, aquele que nunca senti e, talvez por isso, todos os meus sonhos acordados, cheirem a ti.
Não sei se o tempo foi errado ou nós não soubemos ser certos, mas sei que o meu
melhor não foi suficientemente bom para ti. E quis tanto que tivesse sido... E
demorei tanto para saber quem eras tu... Mestre das fugas e dos subterfúgios
para que não te visse. Mas eu vi. Vi-te por dentro, de todas as vezes, em cada
palavra, em cada muro que ergueste... Vi-te com o coração, porque com os olhos
toda a gente vê.
E sabes, talvez isto tenha sido apenas um ensaio... Ou talvez não, mas sei que
havemos de nos encontrar... Nem que seja nas memórias um do outro. Nem que seja
para nos despedirmos num abraço e nos olharmos uma última (primeira) vez.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
DEVANEIOS DE UM MENTE INQUIETA...
ELE TOCARA-LHE NA ALMA SEM NUNCA LHE TER ENCOSTADO UM DEDO...
ELA SENTIA A FALTA DELE.
VIVIAM NUM LIMBO ENTRE SEREM TUDO E NADA.
DIVIDIAM-SE ENTRE O PARTIR E O FICAR...
E TODOS OS DIAS ROÇAVAM A DESPEDIDA.
E TODOS OS DIAS PARECIAM ETERNOS...
ATÉ AO DIA EM QUE A VIDA SE ENCARREGAR DE OS COLOCAR NOS SEUS DEVIDOS LUGARES.