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segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Acredito no amor


 Muito. De todas as formas. Em todas as vertentes. Mas não acredito no amor eterno. Contrariando algumas opiniões, para mim, o amor morre sim, tal e qual como nasce. Desvanece. Arrefece. E não pode ser usado como justificação para tudo. O amor não é um jogo de vale tudo. Pelo contrário.
O amor não pode ser desculpa para desvios de carácter, o amor não pode ser tolerante ao ponto de te anulares por outro alguém.
O amor só é válido onde prevalecer o respeito, a confiança e o cuidado... E onde falhar isso, perdoem-me, mas não lhe chamem amor. Sim, porque hoje "ama-se" levianamente, em vão... Gastam-se palavras em tudo o que não é o amor. O amor é, principalmente, livre. O amor não prende, não amarra, não agarra e não humilha. O amor não pode ser a razão pela qual te afundas, mas deve ser a razão pela qual encontras formas bonitas de viver. Porque o amor tem de ser bonito. Leve. Solto.
E na verdade, muito pouca gente sabe amar. Muito pouca gente se permite amar... E grande parte dos "amo-tes" escritos nas paredes e folhas soltas, são ditos ao acaso. São ditos sem sentido e sem se sentir. O amor é, principalmente atitude, em prol de palavras. O amor lê-se nos olhos e respira-se no peito

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Há dias em que não dá para ter filtros.


 

Em que as coisas precisam ser ditas tal e qual como são. Dá vontade de mandar foder todo o tipo de gente que só vive bem com o mal. Cansada de gente que não respeita, que mente e que utiliza todo o tipo de subterfúgios para não deixar cair a máscara. Cansada de pessoas que escolhem viver em contra mão com os limites dos outros. Cansada de gente sem escrúpulos que escolhe os "mais fracos" para se enaltecer.
É só triste... E revoltante. Como pode haver gente que, não tendo a razão do seu lado, pisa, enxovalha apenas porque sim? Como é possível que a lei do retorno demore tanto a colocar as coisas no sítio certo? Até quando?
Não tenho estofo nem estômago para digerir determinadas coisas... Não tenho capacidade de encaixe para a desonestidade e para a podridão da alma. Não tenho como aceitar sem me revoltar até às entranhas. Há coisas que, pura e simplesmente, não se fazem.
E infelizmente, o mal é sempre de quem é "mais pequeno", porque a sociedade está feita para os covardes... Está tudo organizado para os medíocres de espírito.
Mas ainda assim, não me desvio do que acredito ser o certo. Não me vendo e não me deixo corromper... E mesmo assim, ainda há um pedacinho de mim que acredita que, mais dia, menos dia, tudo se ajeita.
Por causa de gente má que é feliz, há pessoas boas a sofrer.