Página

quarta-feira, 29 de junho de 2022

Há um amor...


 

Há um amor que me falta nas paredes cheias de um coração roto. 
Há uma saudade que não se explica nos lugares vazios.
No mundo ideal, nas utopias imaginadas com tudo aquilo que gostaríamos de ter, imagino experimentar o outro lado...
O do amor recíproco. 
Sem mas. 
Sem porquês. 
Só sentir e fazer sentir. 
Imagino perder-me nos pormenores e nas pequenas coisas do dia a dia que, são ainda as poucas capazes de revelar um coração. 
Imagino aquele desejo carnal aliado ao sentimento tão bonito de querer guardar a pessoa para sempre. 
Imagino o que é ter alguém que te dê tudo aquilo na medida do que tu dás. 
E não, não preciso disso para me sentir completa, mas gostava. 
Não quero morrer sem isso. 
E no fundo, é isso que praticamente todos buscamos, embora poucos o admitam.
No mundo real, onde já ninguém se preocupa com ninguém, onde as pessoas batem com a porta com a mesma facilidade com que a abriram, só quero viver. Mas com verdade. 
Com total transparência. 
Cartas em cima da mesa e jogo limpo. 
Quero ter a certeza do que posso e não posso dar e do que é para ser em vez de ter que adivinhar. 
É pedir assim tanto?
 

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Cansei-me!!!


 

Não vou pedir licença para existir e não vou pedir desculpa por ser quem sou. 
Não vou deixar de acreditar em tudo o que acredito e não me desvio um só milímetro para agradar seja a quem for.
Já não me preocupo com o perder pessoas. 
Na maioria das vezes, perdemo-nos a nós para não perdermos alguém e no fim acabamos a perder na mesma. 
Já não quero saber. 
A prioridade sou eu. 
Egoísmo ou amor próprio?
 Talvez um pouco de ambos. 
Talvez a consciência de que no final poucos são os que ficam, poucos são aqueles que realmente se preocupam em saber quem tu és. 
A verdade é que ninguém se importa com ninguém. 
As pessoas vêm o que querem ver, da forma que querem ver. 
Ninguém se vai colocar no teu lugar e ninguém te vai perguntar se estás bem ou o que estás a sentir, por isso não percas tempo a tentar provar contrário. 
A ideia que formaram sobre ti é aquela que vão manter. 
Por preguiça. 
Por conveniência. 
Até por maldade. 
Segue em frente. 
Senta e assiste. 
Quem tu és não depende da opinião alheia... 
E no final das contas, a vida encarrega-se sempre de colocar as coisas no sítio certo. Até lá... Respira, respeita -te e ignora.