Nas perguntas que nunca te fiz, nas respostas que nunca me deste, mora a saudade. Nas coisas que não fizemos, nos cuidados que não tivemos, mora o desejo de quem queria ter feito tudo diferente. Nos sonhos que não sonhamos e nas aventuras que ficaram por fazer, vives tu. Sempre. Porque em cada pedacinho da minha pele, tu és-me tanto.
Ainda não sei explicar isto e talvez não careça de explicação... Porque o sentir não pede dicionário nem adjectivos que o qualifiquem.
Só hoje, já te tive mil vezes. Só hoje, já ouvi a tua voz outras tantas. Só hoje, sonhei-te acordada pelos dias que ainda virão. Só hoje, já te chamei baixinho por uma vida inteira. Só hoje... E ontem... E os dias anteriores...
E embora tu não estejas, eu sei que estás. E embora não me sejas, eu sei que és... Porque existes... Porque és de verdade. De carne e osso. Porque tens essa alma de gente bonita que me encant(ou)a desde o primeiro instante. E por saber que existes o meu coração sorri, porque mesmo que a vida não nos volte a cruzar, sou grata porque o fez um dia...