... adentro em
mim cujas ondas deixaram de se encrespar.
Onde molhar os pés assusta mais agora do que surfar em mar revolto.
Há um mar em mim que pede maré baixa.
Calmaria.
Há em mim, agora, uma necessidade constante de silêncio.
É difícil sair de lugares escuros para onde voltamos fruto de situações que pensamos estarem resolvidas dentro de nós.
É difícil não pensar nos porquês e por mais voltas que demos, também é preciso acolher todas as coisas que sentimos, independentemente, de serem boas ou más.
Chorar, gritar, voltar a chorar.
Pensar para entender.
Ressignificar para tentar fazer com que deixe de doer.
Saber que há gatilhos que nos vão fazer despertar para essas situações e saber como poder controlar isso.
O princípio fundamental é não assumir uma culpa que não é nossa.
Há coisas que simplesmente acontecem e não podes fugir delas.
E cansa ter o peito nu constantemente aberto às balas.
E há dias que são pura dor.
Que são difíceis de viver.
E também estes são necessários.
Só quando os conseguimos entender e assumimos tudo aquilo que sentimos se torna menos difícil levar o barco para a frente.
Somos fruto do que fizeram connosco e a diferença é o como lidamos com isso. Como fazemos para que doa menos.
Como aceitamos tudo aquilo que não dependia de nós.
Como limpamos as coisas que nos fazem mal.
E é aí que fica um vazio.
É neste momento que começa a transformação.
Na capacidade de o sustentarmos durante determinado tempo até que percebamos para onde queremos ir ou como o vamos preencher.
É neste vazio que percebemos que há pessoas que já não nos servem mais, que os círculos ficam mais curtos e menos interessantes, que tudo aquilo que outrora nos coube já não faz mais sentido.
É nesta luta entre tudo aquilo que sentimos e o que já sabemos que tomamos decisões.
Ou voltamos aos velhos hábitos e repetimos em loop todos os padrões de que tentamos fugir ou seguramos a barra e só ficamos com o que acrescenta.
É aqui que o medo toma conta.
De fazer novo.
De deixar entrar algo novo.
O novo assusta.
Sempre.
Mas também é aqui que podes (re) começar a viver.
Assusta olhar para dentro.
Dói.
Consome.
É aqui que te sentes sozinha, porque ninguém vai parar para te entender ou para te ouvir.
É aqui que sabes que dependes, exclusivamente, de ti.
É aqui que sabes que poucos te veem.
Mas sem isso, seremos sempre iguais a ontem.
E eu...
Eu quero ser melhor amanhã.
Onde molhar os pés assusta mais agora do que surfar em mar revolto.
Há um mar em mim que pede maré baixa.
Calmaria.
Há em mim, agora, uma necessidade constante de silêncio.
É difícil sair de lugares escuros para onde voltamos fruto de situações que pensamos estarem resolvidas dentro de nós.
É difícil não pensar nos porquês e por mais voltas que demos, também é preciso acolher todas as coisas que sentimos, independentemente, de serem boas ou más.
Chorar, gritar, voltar a chorar.
Pensar para entender.
Ressignificar para tentar fazer com que deixe de doer.
Saber que há gatilhos que nos vão fazer despertar para essas situações e saber como poder controlar isso.
O princípio fundamental é não assumir uma culpa que não é nossa.
Há coisas que simplesmente acontecem e não podes fugir delas.
E cansa ter o peito nu constantemente aberto às balas.
E há dias que são pura dor.
Que são difíceis de viver.
E também estes são necessários.
Só quando os conseguimos entender e assumimos tudo aquilo que sentimos se torna menos difícil levar o barco para a frente.
Somos fruto do que fizeram connosco e a diferença é o como lidamos com isso. Como fazemos para que doa menos.
Como aceitamos tudo aquilo que não dependia de nós.
Como limpamos as coisas que nos fazem mal.
E é aí que fica um vazio.
É neste momento que começa a transformação.
Na capacidade de o sustentarmos durante determinado tempo até que percebamos para onde queremos ir ou como o vamos preencher.
É neste vazio que percebemos que há pessoas que já não nos servem mais, que os círculos ficam mais curtos e menos interessantes, que tudo aquilo que outrora nos coube já não faz mais sentido.
É nesta luta entre tudo aquilo que sentimos e o que já sabemos que tomamos decisões.
Ou voltamos aos velhos hábitos e repetimos em loop todos os padrões de que tentamos fugir ou seguramos a barra e só ficamos com o que acrescenta.
É aqui que o medo toma conta.
De fazer novo.
De deixar entrar algo novo.
O novo assusta.
Sempre.
Mas também é aqui que podes (re) começar a viver.
Assusta olhar para dentro.
Dói.
Consome.
É aqui que te sentes sozinha, porque ninguém vai parar para te entender ou para te ouvir.
É aqui que sabes que dependes, exclusivamente, de ti.
É aqui que sabes que poucos te veem.
Mas sem isso, seremos sempre iguais a ontem.
E eu...
Eu quero ser melhor amanhã.