Há dias em que não sei se estou triste ou só cansada de
fingir que não estou.
As pessoas confundem.
As pessoas confundem.
Olham para mim e acham que sabem.
Que
porque continuo a andar, estou bem.
Mas às vezes só continuo a andar
porque parar parece ser mais perigoso.
Não me leem. veem o que querem ver.
Acham que porque não grito, estou em paz.
Não me leem. veem o que querem ver.
Acham que porque não grito, estou em paz.
Que porque
respondo, estou disponível.
Mas há dias em que só queria que o mundo se
calasse.
Que ninguém me pedisse nada.
Nem um bom dia.
Nem um sorriso.
Canso-me de explicar.
Canso-me de explicar.
De justificar o ar ausente, o olhar
que foge, o corpo que se encolhe.
Não estou zangada, não estou chateada, não estou má, estou só… gasta.
Não estou zangada, não estou chateada, não estou má, estou só… gasta.
Gasta por dentro.
E não é drama.
E não é drama.
Não é falta de amor próprio.
É só aquilo que ninguém vê porque eu não deixo.
Porque aprendi a esconder antes de aprender a pedir ajuda.
Não quero que me entendam todos os dias.
Só quero que, de vez em quando, alguém me diga:
“Não tens de dizer nada, eu percebo.”
E que perceba mesmo.
É só aquilo que ninguém vê porque eu não deixo.
Porque aprendi a esconder antes de aprender a pedir ajuda.
Não quero que me entendam todos os dias.
Só quero que, de vez em quando, alguém me diga:
“Não tens de dizer nada, eu percebo.”
E que perceba mesmo.
Sem precisar que eu rebente.
Sem que o
meu silencio precise de legenda.
É só isso…
Ser vista.
Mesmo quando me escondo.
É só isso…
Ser vista.
Mesmo quando me escondo.
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