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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Eça... tu matas-me!

Juro. 
Juro que tentei gostar de Eça de Queirós, juro que tentei gostar da sua escrita, mas ao fim de três livros dele desisto. 
Nunca mais na vida compro Eça de Queirós, seja sozinho ou em parceria com alguém. 
  Hoje, aqui, prometo nunca mais ler Eça de Queirós.

19 comentários:

  1. Para quem tem insónias é ótimo...

    beiju Lirio

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  2. Para quem tem insónias, coragem e não só...

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    1. Aí sim... estou contigo! É preciso muita coragem para gostar da descrição do Ramalhete :)

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  3. então vê o filme ;)

    de sapatos na cama tststststs

    :)

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    1. As coisas que tu sabes Ursinho, existe filme desta coisa?
      Olha agora... fizeste-me lembrar a minha mãe :)

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    2. sou assim :), claro que sim escrito e realizado por João Botelho, com Graciano Dias, Maria Flor, João Perry e Pedro Inês, com a mítica frase "chique a valer" de Dâmaso Salcede.
      Só coisas boas então ;)
      bj

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    3. Não conheço, nunca ouvi falar... vou pesquisar o assunto. :)
      Sim, só coisas boas...

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    4. Existe um filme... lol.
      Antes desse a obra Os Maias ou mesmo "O primo Baílio" - ambos de Eça, foram exaustivamente adaptados a todas as formas de expressão artística: desde peças de teatro a filmes, estrangeiros inclusive e NOVELAS. A globo já fez as duas, em formato mini-série: A primeira foi O PRIMO BASÍLIO, que é de 1988. (muito bem interpretado por Tony Ramos). E os Maias - mais "chatinho" e mal compactado, mas com picos de interesse diverso - também já tem alguns aninhos: é de 2001. Logo, tem 16 anos!!

      O filme do Botelho - que me pareceu atraente pela adaptação modernizada e o ousar de cenários irreais, é de 2014. Também já faz algum tempo...

      Se quiseres, acompanha aqui a série (pode ser que sintas que é menos enfadonha que um livro) do Primo Basílio:
      https://www.youtube.com/watch?v=uB74sTyRurQ

      Se quiseres um outro filme sobre os Maias - que não o do Botelho, mais uma vez os brasileiros fizeram um. Eu ainda não vi porque não achei apelativo (é mais contemporâneo e acho que a história funciona melhor nos parâmetros morais da época focada por Eça) mas o youtube tem tudo ! :DDD

      https://www.youtube.com/watch?v=-2cAmxlCfIY

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    5. Olha, enganei-me. Deixei o filme rolar e estou a gostar. É de 2007.

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  4. Fiquei a saber que um livro também se compra em parceria.
    Cada vez mais sábio.
    :)))

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    1. Podem-se comprar em parceria sr Corvo, mas não era esse tipo de parceria, era mais tipo o Eça e outra pessoa... Expliquei-me mal... as minhas desculpas :)

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  5. Ahhh!!! Discordo!
    lembro-me de ler o Eça nos meus tempos de liceu (já não se chamava liceu, mas pronto). Em poucos dias devorei os Maias, isto já depois de ter tomado a Cidade e as Serras como aperitivo. O Primo Basílio foi servido à sobremesa.. pensando bem, foi a prima de Basílio, Luísa, quem foi servida à sobremesa...
    Sim, Eça era e é fácil de ler.
    Naquel época tive também de ler o inenarrável Almeida Garret e as suas Viagens na Minha Terra. Terrível! Meia dúzia de páginas, mas fui incapaz de as percorrer todas. Um estilo meloso enjoativo, enquanto Eça... ou como me recordo de Luísa, derretendo-se na boca de Basílio...
    Sim, permitam-me discordar, Eça escrevia muito bem e lê-se muito bem.

    Um beijo

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    1. Ora bem... este é um blog democrata, aceitam-se opiniões divergentes das da autora :)
      bem vindo. bjs

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    2. Olha, outro que sentiu como eu!!
      Assim como congratulei a Lírio por assumir o desagrado por um autor clássico, também o congratulo a si por sentir o mesmo pelo Almeida Garret.

      Aconteceu o mesmo comigo, com as mesmas obras!
      Com "viagens na minha terra" pela primeira vez na minha vida, não consegui sentir prazer na leitura. E isso foi o grande contributo desse livro: fazer-me experimentar, pela primeira vez, o desprazer pela leitura. Daí adiante cada vez que via algo de Almeida Garret não sentia qualquer apelo. Tornou-se quase um repelente.

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  6. Quem não sabe ler o Eça, não sabe ler nada. A leitura é de tão fácil leitura...
    Eça de Queirós, um dos meus escritores favoritos.

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    1. Minha linda Amor, ainda bem que o Eça é o teu escritor favorito, que seria do verde se todos gostassem do amarelo, certo? Aceito e respeito a tua opinião, como já disse anteriormente este é um blog democrata. Agora dizeres que o Eça é de fácil leitura... achares que as vinte páginas em que ele descreve o Ramalhete é de fácil leitura... desculpa discordar, mas... como até houve quem achasse que o Saramago merecia o Nobel, por isso já nada me surpreende no mundo da escrita.
      Quem não gosta de Eça, gosta de Pessoa, Lobo Antunes, Torga, Espanca... etc... Eça foi só um tropeço no meu caminho.

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  7. Ahahah.
    É preciso ter coragem para assumir não gostar de um autor clássico e muito querido. Dou-te os parabéns por isso.
    Eu reconheço que a sua escrita é.. reconhecidamente excessivamente descritiva. Mas adorei os Maias. E reli. Ao reler, achei o autor... machista. Tão snob quanto os seus personagens. Arrogante. Fiquei com essa sensação mas nunca se saberá :))

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