Já
fiz mil rascunhos hoje. Escrevi-te e apaguei-me vezes sem conta. Fiz
esboços mentais de tanta coisa que me apetecia dizer-te, ao mesmo tempo,
que não queria dizer-te nada. Tive saudades e não tive. Tive saudades
tuas, mas também tenho minhas. Escrevi frases longas cheias de
intenções, para a seguir deixar a página em branco. Difícil gerir esta
ambiguidade de emoções ou da falta delas. De querer tudo e não querer
nada. De ter tanto para dizer e nada apetecer falar... De sentir a
falta, mas conviver bem com isso. De me seres importante, mas de me
querer mais a mim.
Hoje, foi um dia de vazio de ti e preenchido de
mim. De silêncio absoluto, comigo e com as minhas complicações que, de
repente, parecem descomplicadas. Foi dia de arrumar algumas gavetas, de
organizar em caixas o que estava fora do lugar, de fazer retrospectiva,
de me ver... De me colocar nos dois lados da moeda, de me sentir na tua
pele, sem largar a minha...
Hoje percebi que nunca foi sobre mim... E tudo bem.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
Coisas minhas que ninguém entende...
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