Página

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Deixei-te ir...


E desde que fui soltando a mão, os pensamentos foram ficando mais leves e espaçados. O tempo deixou de ser só teu e para ti e já quase nada te envolvia. Deixei de me perguntar por ti. Sabia onde estavas e, pela primeira vez, em muito tempo, não quis estar lá contigo. Já não me perguntava se tinhas saudades e, mesmo que (não) tivesses, não me faria a menor diferença. 
Porque eu... 
Eu tive, tantas, tantas vezes, e tive que educar o pensamento a esquecer -se de ti, para que o coração o pudesse fazer naturalmente. E o tempo fez-se distante, ao mesmo tempo que os dias fluíam ligeiros por já nada esperar de ti. 
E troquei o pensar -te na almofada à noite, pela paz de já nada querer.
E, foi tão bonito quanto honesto. 
Foi tão intenso quanto frustrante. 
Foi tão ardente quanto gelado. 
E, fui tão feliz e tão triste. 
Mas vivi. 
E sobretudo senti. 
E... Que estejas sempre bem. 


2 comentários:

  1. Onde vim eu hoje tropeçar...

    Pensei que esta taberna já não existia.
    Sou um fantasma do passado...


    Ass: Bocagiano.

    ResponderEliminar
  2. Tropecei aqui.

    A tua qualidade de sentimentos e palavras continua de topo.

    Já dei uma volta aqui e tinha tantas saudades deste mundo.

    Como o tempo passa...

    ResponderEliminar

deixa a tua opinião...