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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Coisas minhas...


Tu pensavas que eu ia estar sempre lá, para te abraçar a escuridão.
Não soubeste dar valor às palavras: 

"Se me voltares a magoar eu não volto"...
 "Se me voltares a mentir eu vou partir".

Atravessei a nossa ponte sozinha, e parti sem aviso nem despedidas. 
Redefeni a rota da minha luz, reajustei o amor, a essência e a delicadeza numa subtil indiferença.
  Agora a minha vida segue, e a tua precisa de limpar os pés nas particularidades que te definem.
Ajeita o espelho, e não voltes a magoar quem te quer ver sorrir.

Porque um dia, um dia eu quis... fazer-te feliz!

Hoje não quero que voltes, muito menos que te aproximes.
  Sei que a minha liberdade incomoda a tua prisão.
Mas fiz um pacto de paz com o meu amor-próprio, esvaziei-o de tudo o que em ti não transbordou. 
E a palavra fim nunca fez tanto sentido.

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