Para hoje só queria embrulhar-me num abraço e ficar ali quieta.
Sem ruídos.
Em silêncio.
Num momento onde as
palavras não fossem precisas.
Envolver-me no aconchego de um afecto e dormir.
Parar a máquina cerebral.
Parar a máquina cerebral.
Deixar de a ouvir.
Desligá-la se
possível fosse.
Há dias assim... em que tudo o que nos dizem soa a discurso
fácil.
Em que todas as palavras não entram.
Pura e simplesmente não entram.
Há
dias em que não queremos palavras.
Queremos só o silêncio.
Só a segurança de um
abraço.
Queremos só ouvir o bater do coração.
Queremos deixar de dar de comer
aos medos.
Há dias assim, em que só queremos estar onde não estamos...
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