Porque
me apeteceu deixar escrito o quanto estes meses nos aproximaram de uma forma
que me deixa feliz.
Foi
(é) o saber que estás lá, que basta falar e tantas vezes basta apenas olhar...
Nos
momentos bons e maus, nas horas em que apetece deitar fogo aos papéis para
ver se eles saem de cima da secretária, nos momentos em que nos partimos a rir
com a nossa própria desgraça porque percebemos que eles só sairão quando os
despacharmos.
Nos
momentos em que o meu rosto fechado entra no gabinete e perguntas logo o que se
passa...
No
ombro que está sempre lá, na palavra amiga e tantas vezes tão mais adulta que a
minha, confesso...
Quando
dizes: mas não tens motivos para estar assim... já vais entendendo esta alma
insatisfeita que eu tenho, esta mania de escrever o argumento e realizar filmes
inacreditáveis.
E
as gargalhas... a boa disposição no trabalho, como dizia alguém no outro dia...
A
companhia, o abrires-me a porta da tua casa, da tua família, da tua vida e
deixares entrar, sem pedir, sem cobrar nada em troca...
Vou
sentir falta sim...
Do
chá na máquina no início da manhã, dos almoços, de "irmos ver as montras", da paciência em ficares comigo à porta enquanto desabafo, dos
jantares... das risadas à conta desta ou daquela situação que nos passam nas
mãos todos os dias, de partilhar a sobremesa...
Vou
sentir falta sim...
De
ti...
Pelo que és, como és e como te sinto...
amiga...
Bonito...gostava muito de poder escrever o mesmo, mas, infelizmente não posso. És uma abençoada.
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