Como seja o
saudosismo eterno....
(foto da net... não vão pensar que a gaja boa sou eu)
:)
Ai que
saudades de quando andava na faculdade e apanhava borracheiras de vinho tinto
directo do garrafão ou, para os mais requintados, das garrafas de vinho Paisinho...
Ai que
saudades de quando andava um ano inteiro a sonhar com a semana da Queima, em
que não pregava olho, chegava a casa a tresandar a fumo, as calças prontinhas
para deitar ao lixo à conta do pavimento em terra batida
(e se chovia, ui!)....
Ai que
saudades de quando a palavra responsabilidade não fazia parte do vocabulário...
Ai que
saudades de quando não tinha que fazer jantar, nem contas para pagar, nem casa
para limpar...
Ai que
saudades....
Eu também
lembro de muitas coisas que vivi gostei e me fizeram feliz, momentos de
rebeldia, de diversão, de boa disposição, momentos de copo na mão, agora não
ando sempre a falar no mesmo, nem a pensar que naquela altura é que era e que
agora coitadinha, tenho que me levantar cedo para ir trabalhar e levar o gato a passear!
Possas... e
crescer não?
A vida é
feita de etapas e o segredo é viver cada uma delas intensamente.
É que, de
repente, parece que o que andamos por lá fazer, o sonho que andamos a perseguir
não faz assim tanto sentido se o que queremos mesmo é não ter saído de lá.
Ou então sou
só eu que sou assim!
Seja!
Olha, eu tenho saudades de quando as minhas filhas eram pequenas. Mas gosto que elas se desenvolvam.
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