...já o devo ter comentado sobre isso algures por aqui.
Do aperto no peito e de pensar que era ali mesmo, o tudo ou nada.
E foi.
Tudo e nada.
Entrei em casa e encontrei a minha mãe no sofá, junto à lareira de Maio que ainda se fazia exigir.
Bati a porta, suspirei e disse-lhe que tinha terminado com ele.
«O pior já está feito»
- disse-me com a calma e sabedoria que só uma mãe consegue transmitir. Senti um abraço sem a tocar.
E estava realmente feito.
Acima de qualquer saudade e nostalgia, o pior tinha sido aquilo.
Se assim não fosse teria sido uma decisão leviana, que não foi.
Ontem viu-o a passar pelos meus trilhos, aqueles que conheci tão bem. Reconheci-lhe a confusão, a angústia, as poucas horas de sono.
Ontem fomos sobretudo, amigos.
Ele à procura de respostas, eu a encontrar-lhe as perguntas.
E quando se colocou a hipótese de ser mesmo este o caminho garanti-lhe que se assim fosse, «o pior já está feito».
Tudo o resto são dúvidas e abraços.
Já passou...
ResponderEliminarPois é... já passou!
Eliminar