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sexta-feira, 22 de junho de 2018

E assim andamos...




Os nossos limites aproximam-se. 
Miram-se à distância. 
Os meus limites brincam com os teus. 
Os teus metem-se com os meus. 
Fazem uma espécie de dança consentida, num vai-não-vai constante. Os nossos limites vêem-se de perto. 
Conversam até uns com os outros. 
Sorriem ao longe e brincam ao perto. 
Permanecem num jogo consentido que a ambos agrada. Os nossos limites andam perto: perigosamente perto. 
Mas não se tocam...

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