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quinta-feira, 11 de março de 2021

Coisas minhas...


 

  Muita gente não [me] entende. E rotulam-me: "é um bicho do mato". Mas eu sou assim: preciso, muitas vezes, de silêncio e de estar só. E não o escondo de ninguém, não finjo ser companhia, não "faço sala". Seria uma péssima relações públicas, admito. Forçar sorrisos e fazer de conta que sigo conversas ocas só por que sim é algo que dispenso de bom grado. Passo, então, a ser "a esquisita", "a nariz empinado", "a gaja que tem a puta da mania", só porque não escancaro a minha vida na primeira conversa e não promovo à categoria de amigo gente que acabei de conhecer. [Que parvoíce, não é?]
Muita gente não entende que, para mim, viver não tem de ser sempre um arraial, com foguetes e tambores.
Muita gente não entende que eu apenas reclamo o direito ao meu espaço, ao meu tempo, à minha pessoa. E, sendo esse direito meu, exerço-o quando e sempre que eu quiser. Eu apenas me apodero da minha própria existência.

É assim tão difícil de entender?

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