Finge que nos vimos
pela última vez...
Que dissemos as últimas palavras e que também aquele abraço foi o derradeiro. Fecha os olhos e imagina que nunca mais nos veremos, nem nos sentaremos à mesma mesa.
Finge que a vida acaba aqui e lembra-te dos lugares que visitamos e os tantos que ficaram sem nós.
Lembra-te das coisas bonitas que temos guardadas e das vezes que pensamos que o tempo não acabaria nunca.
Imagina o meu contacto no telemóvel sem a presença.
Imagina as lembranças sem o corpo.
Pensa nas vezes em que não te perguntarei se estás bem ou nas mensagens que não chegarão para saber de ti.
Que dissemos as últimas palavras e que também aquele abraço foi o derradeiro. Fecha os olhos e imagina que nunca mais nos veremos, nem nos sentaremos à mesma mesa.
Finge que a vida acaba aqui e lembra-te dos lugares que visitamos e os tantos que ficaram sem nós.
Lembra-te das coisas bonitas que temos guardadas e das vezes que pensamos que o tempo não acabaria nunca.
Imagina o meu contacto no telemóvel sem a presença.
Imagina as lembranças sem o corpo.
Pensa nas vezes em que não te perguntarei se estás bem ou nas mensagens que não chegarão para saber de ti.
Pensa nos risos que
partilhamos e nas coisas parvas que não se repetirão...
Nas confissões da
madrugada entre copos, nos sonhos pousados em cima dos medos que, tantas vezes,
deixamos que levassem a melhor.
Finge que (já) não estou aqui e que a minha voz se cala, e diz -me o que ficou por dizer...
Finge que (já) não estou aqui e que a minha voz se cala, e diz -me o que ficou por dizer...
Conta -me o que faltou fazer.
Finge que não te vou ouvir e diz-me
o que queres dizer como se estivesses sozinho(a) no mundo...
Finge que nos
vemos pela última vez e conta-me tudo como se os dias se fossem tornar eternos
e nós imortais.
E eu...
Eu finjo que não parti e que amanhã teremos mais uma
oportunidade de transformar o último dia.
Lindo...
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