“Leio o amor no livro da tua pele; demoro-me em cada
sílaba, no sulco macio das vogais, num breve obstáculo
de consoantes, em que os meus dedos penetram, até chegarem
ao fundo dos sentidos. Desfolho as páginas que o teu desejo me abre,
ouvindo o murmúrio de um roçar de palavras que se
juntam como corpos, no abraço de cada frase. E chego ao fim
para voltar ao princípio, decorando o que já sei, e é sempre novo
quando o leio na tua pele.”
sílaba, no sulco macio das vogais, num breve obstáculo
de consoantes, em que os meus dedos penetram, até chegarem
ao fundo dos sentidos. Desfolho as páginas que o teu desejo me abre,
ouvindo o murmúrio de um roçar de palavras que se
juntam como corpos, no abraço de cada frase. E chego ao fim
para voltar ao princípio, decorando o que já sei, e é sempre novo
quando o leio na tua pele.”
[Nuno Júdice]
Tatuagens é que não, que sou sensivel à dor...
ResponderEliminarQuem falou em tatuagens? Escritos de amor na pele :p
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