Fui encontrar-te apenas por descargo de consciência. Por respeitar o que fomos um dia e saber que ainda poucos te conheciam como eu. Fui por não conseguir dizer não, mesmo sabendo que não devia.
Entrei no
carro e ao olhar-te pela primeira vez, em segundos, na minha cabeça,
passaram os anos em que não nos vimos.
«Abraça-me.»
Abracei-te,
e por minutos lembrei-me dos anos em que existíamos juntos.
Não me
demorei muito. Falamos do essencial, do que se passava, do que te faltava, do
quanto te iria faltar. Da saudade que nasce e não morre. Da incapacidade de não
deixar partir. Falamos de ti.
«É melhor
ir-me embora. Espero que fiques bem»
E abrindo a
porta, de costas voltadas, ouço o meu nome.
Como é estranho ouvir-te
chamar o meu nome.
«Sim?»
«Estás tão
bonita.»
Sabes que não
sou de meias palavras.
«Devias tê-lo
dito quando eu ainda acreditava. Mesmo que até fosse mentira. (suspiro)
Agora é tarde demais.»
Nem tão pouco
te olhei, quis que te custasse menos.
Eu sei, dói perder a razão e outras
coisas mais.
Continuei,
saindo para a minha vida, deixando-te ficar na tua.
Não tenhas
saudades minhas.
Jamais
poderia ser de outra maneira...
Desabafo ... cheio de emoções. Que seja muito feliz!
ResponderEliminarBeijos
Foste durinha...já imaginas-te que o homem podia estar arrependido?
ResponderEliminarUm beijo!