Os nossos limites aproximam-se.
Miram-se à distância.
Os meus limites brincam com os teus.
Os teus metem-se com
os meus.
Fazem uma espécie de dança consentida, num vai-não-vai constante.
Os nossos limites vêem-se de perto.
Conversam até uns
com os outros.
Sorriem ao longe e brincam ao perto.
Permanecem num jogo
consentido que a ambos agrada.
Os nossos limites andam perto: perigosamente perto.
Mas não se tocam...