quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Ainda sobre o Natal...
Não foi por serem os meus bombons favoritos, muito embora não seja difícil com eles derreter qualquer coração.
Foi por deitares abaixo todas as minhas defesas com um único gesto, num espaço de breves minutos.
O segredo está no saber surpreender, e tu, seja por que motivo for, fizeste-o. Não consigo decifrar as tuas motivações, apenas me disseste que me deveria sentir uma privilegiada.
Também não sei o que isso significa dada a tua nuvem cinzenta mas pensar em alguém, sair de casa e comprar-lhe os bombons preferidos tem de ser no mínimo especial.
Lamento a presunção.
Paraste-me o cérebro.
Raios!
Como odeio que isso me aconteça, fica tudo tão perigoso.
Mas foi inevitável o brilho da cor dourada não reflectir nos meus olhos.
Se tivesse havido espaço para pensar, eu não teria, por puro impulso, dado aquele abraço e tu não estarias com um ar tão feliz por me ver de igual maneira.
Talvez não sejas mais do isto mas entraste assim na lista dos poucos que em algum momento me baixaram as barreiras.
Para quê mentir?
Surpreendes-te-me porra.
E nem imaginas como eu adoro surpresas.
{save the last dance for me}
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Constatações soltas...
Acordei à hora que quis, cozinhei o almoço que me apeteceu.
Vi o filme que quis.
Saí com quem me apeteceu.
Bebi quantas quis.
Voltei à hora que me apeteceu.
E mesmo
que esta liberdade seja maravilhosa com "eme" maiúsculo,
descubro que não sei muito bem o que fazer com ela.
Começo a sentir falta da presença de
alguém que nem sei se existe...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Já partiste há dois anos...
Mas foi ontem que te fui ver ao hospital.
Foi ontem que me abraçaste com a força de quem queria vencer um inimigo invencível.
Foi ontem que ficamos de mão dada, olhos nos olhos e lágrimas descontroladas.
Foi ontem que te prometi que voltava hoje...
Não me deixaste cumprir a promessa...
Partiste de madrugada, à hora que partem os corajosos.
Dispensaste choros inúteis e palavras sem sentido.
Simplesmente deixaste-te ir...
Levaste contigo o sorriso da tua bebé e o olhar do João, ou seria o olhar da tua bebé e o sorriso do João? Dizias que era tudo igual... pai e filha.
E são mesmo...
A Vitória cresceu, tornou-se uma linda menina.
Já faz o pino, sabias?
O João capta orgulhosamente cada detalhe do crescimento dela, como que à espera que entres a qualquer momento em casa e terá lá tudo para te mostrar.
Depois envia-me as fotos, e eu procuro nelas a tua presença.
Mas não te encontro...
Apenas a meiguice a denuncia, e é quando ela me abraça que te volto a encontrar.
Sabes Maria? Aquela treta de que o tempo cura tudo, é mentira...
O tempo não cura, apenas ameniza a dor, torna-a mais suportável.
Até um dia...
Cuida da minha mãe!
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Ou soma...ou some
Imagina dois ímanes de pólos opostos.
Enquanto afastados nada sentem, não se importam com a presença do outro, nada acontece.
Mas à medida que se aproximam há uma qualquer atracção irreversível, irresistível.
É isto que é estranho em nós e tu não percebes ou todos os outros percebem errado.
Não, não confundas com amor ou qualquer outra paixão.
Chamo-lhe apenas de interesse, aquele sentimento estranho em que se ficas provavelmente passa mas se vais é certo que te perdes.
Por enquanto somos ímanes e tu não percebes ou todos os outros percebem errado.
Ninguém promete nada mas parece que em algum momento um de nós cobra atenção ou um destino mal definido.
Eu vou mais longe e cobro a tua cobardia mas isso já é comigo.
Imagina uma escala de temperatura.
Temos os extremos bem definidos e um meio por definir.
É isso que é tão diferente em nós e ambos percebemos mas fingimos que são detalhes.
Eu sou o quente ou o frio, tu vives no eterno morno.
Chamar-lhe-ás de segurança?
Eu chamo-lhe de indecisão...mas isso já é comigo.
Prometo afastar-me de uma história mais hipotética do que real, e começo por fazê-lo bem.
Há um travo amargo que te dou a provar e parte de mim se sente a maior por isso.
Mas parecendo pressentires aproximas-te, vais mais longe, agora até usas o meu número de telefone.
Qual clichê de um drama romântico, não fosse o nosso um enredo que nunca aconteceu.
O que queres afinal?
Responde-me, antes que eu me recuse a sair deste extremo.
{savethelastdanceforme}
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
O menino Jesus está de castigo...
...Este ano não sai do armário.
Não me apetece.
Perdeu-se a magia.
Não há velas acesas, nem luzes a piscar, nem árvore decorada.
Boicotei o Natal.
As figuras não vão ter o lugar de destaque no hall de entrada.
Nem a Maria loira e alta comprada na Baviera.
Nem o José negro adquirido no Quénia.
Nem Jesus bebé de tez clara e olhos tentadoramente azuis, encontrado abandonado no fim do Marché aux Puces em Paris.
Nem sequer os animais comprados por aí, onde quer que a minha mãe fosse.
(confesso que sempre me fez alguma confusão o menino Jesus não ser mulato, mais tarde vim a descobrir que o José nada teve a ver com o assunto.)
Pela descrição já deu para notar que não era um presépio convencional.
Mas era nosso, feito com o carinho da minha mãe, sempre com um toque especial.
Este ano ela não me vai massacrar até eu ir com ela ao campo apanhar musgo.
Este ano a minha cozinha não vai ter os cheiros agoniantes de fritos e bolos.
Os convidados para a ceia não vão chegar...
A mesa vai ficar vazia...
A toalha com azevinhos fica na gaveta.
Não existem prendas escondidas, nem meias espalhadas pela sala.
Resta-me pedir um desejo: Dormir dia 23 e só acordar em 2016.
Sinto tanto a tua falta...
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Previsões do meu signo (Leão) para 2016
"Lembras-te de todas as tuas festas de anos, nas quais só estavam as tuas
tias com buço e os teus primos ranhosos porque os teus amigos estavam
todos de férias?
Yaaaa, este ano não vai ser diferente."
Ora bem... nada tenho a acrescentar...
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Flagrantes da minha vida real
Hoje...
Na minha ida semanal ao cemitério, constatei que tenho mais amigos e familiares lá do que cá. ..
Esta realidade deixou - me devastada.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
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