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segunda-feira, 30 de março de 2015

Dinheiro não compra classe!



Cada vez mais me convenço que a classe é algo que nasce com as pessoas.
É de berço.
Há quem a compre, a imite, ou até a estude... mas lá no fundo, ela jamais existirá.
Não é um colar de pérolas, ou uma gravata italiana que "dá classe".
Ela não se compõe, não se troca por dinheiro, nem se estuda..
Existe...
E existe sempre talhada na forma de simplicidade e humildade.
A educação depois faz o resto.
Quem a tem não fala dela não a força nem tenta convencer, porque ela está lá...

Basta senti-la.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Sentidos



Por vezes é apenas o conforto da presença do outro, outras vezes é o significado de pequenos gestos… outras, ainda, são reservadas para momentos de pele… a verdade é que, a presença, o toque, o gesto, a atitude e o mimo representam momentos de deliciosa complementaridade… fogosa cumplicidade… e prazeres suaves de pura magia… onde sentir é viver…


Transparências


......
-Está triste hoje menina?
-Não sr Joaquim, só dormi mal.
-A menina não me engana, está triste mesmo.
-Não estou nada... e abro um sorriso.
-Os seus lábios podem tentar enganar, as suas palavras iludir, mas os seus olhos não enganam. A menina está triste...
............
É...

Tenho de mudar de café...

quarta-feira, 25 de março de 2015

Será que algum dia voltamos a confiar?



O grande problema de dar segundas oportunidades é a confiança.
É voltar a confiar em quem nos magoou.
Será isso possível?
Voltar a confiar.
Ou apenas nos estamos a enganar e fingimos que está tudo bem.
Será que deixamos mesmo lá atrás as palavras/actos/ou acções cometidas intencionalmente ou não.
A confiança é como um cristal… quebra com facilidade, e juntar todos os pedaços é uma missão quase impossível. Fica sempre um espaço, uma lacuna, uma parte que não se recuperou e deixa passar as inseguranças de dores anteriores.
Quando nos magoam matam uma parte nós, é como se nos empurrassem para um abismo, temos a sensação que estamos a mergulhar num vazio sem nexo, achamos que é o fim, e por momentos é mesmo o fim…
Para nos protegermos fechamo-nos numa espécie de casulo, mas sabemos que um dia temos de reagir da letargia imposta. O problema é que estivemos demasiado tempo entregues a nós próprios a carpir a dor, que quando por fim abrimos os olhos estamos irremediavelmente sós.

E agora… voltamos a confiar?

É que com o passar do tempo nós até conseguimos perdoar o mal que nos fizeram, mas uma coisa é certa.


Esquecer jamais.

terça-feira, 24 de março de 2015

Independência versus solidão



Ando por aqui a pensar que afinal andamos todos a fingir que somos pessoas independentes e autónomas, mas lá bem no fundo o que gostaríamos mesmo era de encontrar alguém que gostasse de nós verdadeiramente, e para quem nós fossemos mesmo importantes...
Mas é tão complicado encontrar alguém que veja a vida da mesma maneira que nós, que goste das mesmas coisas... que ria dos mesmos disparates... que chore nos mesmos filmes... que goste da mesma música...
É tão mais simples assim... 
Não esperar nada de ninguém...

segunda-feira, 23 de março de 2015

E a página continua em branco.






Os dedos descansam em cima das teclas à espera que o cérebro dite as palavras.

São verdadeiras marionetas da nossa mente.

Os dedos escrevem tudo o que lhes ditamos. 
Verdades e mentiras conseguem esconder o que os olhos revelam.
Hoje seria um bom dia para escrever a verdade mas há verdades que não valem a pena o esforço sobrecarregado nos dedos e nas teclas…nem gastar letras ou palavras que podem servir para outros momentos.
Hoje era um bom dia para escrever o que vai cá dentro…mas como em todos os outros textos que constroem este blog há já nove anos…as palavras ficam sempre aquém de tudo o que tenho cá dentro.


[faz hoje nove anos que o Lírio nasceu]

sábado, 21 de março de 2015

Desafio proposto pela Miss Quarentona

A miss Q.  perdeu a noção do perigo e desafiou-me
Estão preparados?... Cá vai:

7 coisas para fazer antes de morrer
-Percorrer a Muralha da China (de preferência de sapatilhas)
-Saltar de paraquedas (com um gajo colado a mim, sim morrer, mas feliz)
- Beijar o George Clooney (nem que tenha de me fazer passar por actriz na Red Carpet)
-Ser co-piloto de rali (sempre quis puxar o travão de mão quando um gajo vai a conduzir) [vá lá... deixem  de ser porcos, não foi nada disso que pensei]
- Visitar as Ilhas Caimão (sempre tive curiosidade em saber em que águas se banha o meu dinheiro)
-Comprar um Porsche Carrera (só para poder dizer: NÃO, não te deixo conduzir) 
-Entrar nua na Assembleia da República (pensando bem, é melhor não...ainda corro o risco do Pedro se apaixonar por mim)
7 coisas que mais digo
-Não (uma pessoa tem de se fazer de difícil, né) 
-Nim (aquela coisa que está no limbo entre o sim e o não, vulgarmente chamado de talvez)
-Eh pahh (epahh digo isto muitas vezes, uma pessoa não pode ser perfeita em tudo)
-Gosto de ti (digo isto muitas vezes, é o meu lado lamechas em dias de chuva)
-Ignora-me (de tanto dizer isto o pessoal já se habituou, agora não me posso queixar)
-Foda-se (ok...eu não digo isso todo o dia, mas penso, vale na mesma)
-Mãeeeeeeeeeeeee (coitada, já está farta de mim)

7 coisas que faço bem
(7??? Quarentona, neste ponto abusaste)
-Dormir (se há coisa que faço bem é dormir)
-Nadar (nasci dentro de água, uma pessoa tem de sobreviver)
-Comer (adoro comer e depois culpo o PT por não fazer o trabalho dele)
-Conduzir (fui a exame com 3 gajos só eu passei, fui a melhor, ou então a saia era curta demais, agora fiquei confusa)
-Jogar Trivial Pursuit (sim... tu aí...um dia ainda vamos ver quem é o melhor, face to face)
-Beber Licor Beirão (bato qualquer um, apostas?)
- Abraçar (adoro... gosto de sentir o calor e o cheiro da outra pessoa)
[vá...continuem a pensar bacoradas]

7 coisas que não faço bem
(só 7? ohh)
- Cozinhar (não tenho mais nada a dizer sobre isto, detesto e ponto)  
-Passar a ferro (temos de criar postos de trabalho, sou a favor da evolução económica) 
-Estacionar entre dois (lá está, o problema deve ter sido a saia)
-Bolos (os meus bolos deviam inspirar-se no Nelson Évora, mas não, em vez disso, murcham todos)
-Poesia (nunca tive veia de poeta, os meus supostos poemas acabam sempre avacalhados)
-Escolher calças de ganga (faço o rapaz da loja ir milhares de vezes ao backstage para nada)
-Andar de saltos altos em calçada Portuguesa (mas alguém no seu perfeito juízo o faz? eu pareço a Ginger Rogers a treinar para o Flying Down to Rio)
 [fui ao Google tá? Não sou assim tão velha]

7 coisas que me encantam
- O por do Sol e o Nascer... (nesses momentos acontece magia)
-A "minha" praia nos finais de Setembro (abandonada pelos turistas, entregue aos poucos resistentes como eu)
-A foto de casamento dos meus pais (inspirou-me durante anos, agora cresci.)
-Paris (cidade que me acolheu durante muitos anos, que me viu crescer, e que chorou comigo na hora da despedida 15 anos depois)
-Miami (cidade que já visitei algumas vezes e que volto sempre que posso, é mundana, sexy, atrevida, é lá que dou largas ao meu verdadeiro eu, sem recriminações) 
[vá, não sejam badalhocos]
- A minha mãe (que conseguiu ser mãe e pai quando mais precisei, que continua a ser o meu porto de abrigo e por quem eu dava a minha vida)
-O Rio Sena (que tal como Paulo Coelho escreveu, nas suas margens eu tantas vezes sentei e chorei)

7 coisas que amo
-A minha cidade (Faro é a princesa da Ria Formosa, é a cidade que amo)
- O meu carro (sim, sou materialista, mas está a custar caro p'ra caraças pagá-lo, por isso só pode ser amor.)
-A minha mãe (já disse, não foi? Nunca é demais repetir)
- O meu pai (que mesmo ausente continua a ser o meu farol, que me guia em noites de tempestade, até hoje foi o homem da minha vida)
-Os meus amigos (aqueles que acordo de madrugada para me ajudarem a mudar um pneu, obrigada J.)
-O Sol (o astro rei que me acorda todos os dias com um carinho no rosto)
-A  Lua (que acolhe os meus sonhos, as minhas preces e as minhas duvidas)

7 coisas que não gosto
- Acordar cedo (não gosto, mas tem de ser)
- Cheiro a suor (minha gente, qualquer supermercado de esquina tem uma coisa que se chama desodorizante, por favor, utilizem-no, o resto do mundo agradece)
-Pessoas falsas, hipócritas, ressabiadas (Queriam que dissesse algo sobre isto, mas não digo, quem é sabe que falo delas)
-De animais rastejantes (dão-me nojo, lembram-me certas pessoas)
-De trovoada (tenho medo, assusta-me tudo o que não posso controlar)
-Do escuro (na escuridão todos os fantasmas se encontram para me assombrar)
-Do meu avô (que nunca quis saber como eu era, que nunca me visitou, que nunca me colocou no colo, perdi eu, mas acima de tudo perdeu ele :(... )

E... é tudo... mais havia para dizer, mas fico a aguardar outro corajoso(a) que me desafie a falar sobre mim... 
 

sexta-feira, 20 de março de 2015

As minhas imperfeições...



Nem sempre tenho o conselho certo para dar à hora que ele é exigido. 
Nem sempre estou bem-disposta o suficiente para abrir as portas da minha intimidade num domingo à tarde. 
Nem sempre estou sóbria que chegue para perceber que tenho de moderar a forma como revelo o que dizem nas costas de alguém que gosto. 
Não, não sou perfeita. 
Sofro por quem gosto, longe ou perto, e preocupo-me com o rumo que as suas vidas toma. 
Mas não exijo que tenham a palavra certa para mim, que estejam disponíveis quando eu quero ou que me tratem com pinças só porque me apetece. 
Fico feliz, verdadeiramente feliz, com o que conquistam, o que, descobri da pior maneira, nem sempre é retribuído. 
E, talvez por isso mesmo, porque me dou por inteiro, me seja atribuída uma margem de manobra tão pequena nos momentos de imperfeição. 
Porque não sou perfeita e todos os outros o são.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Carta aberta ao meu pai...


Dizem que hoje é o teu dia…
Mentira!!!
Aqui em casa todos os dias são…O teu dia.
Nas fotos espalhadas pela casa, no porta-chaves da porta dos fundos, no perfume esquecido no fundo do armário
(aquele que eu compro todos os anos e que a mãe acha estranho não evaporar)
nas prateleiras da cave cheias de ferramentas, em ficheiros escondidos do pc que eu guardo só para mim, e até na velha camisa azul marinho que a mãe detestava, 
(e que eu guardo religiosamente no meu roupeiro, para os dias em que a saudade me mata por dentro)… 
Lembras? Compravas uma nova todos os anos sem a mãe saber, para que se mantivesse sempre impecável.
Como nos riamos quando ela comentava que o tecido devia ser mesmo bom, já que nunca envelhecia.
Sabes pai…
Fazes-me falta!
Hoje mais do que nunca precisava dos teus conselhos, aqueles que me davas todos os dias e os quais eu dispensava pela imaturidade de época.
Se fechar os olhos ainda consigo escutar a tua voz, cada vez mais ténue, afastada pelo tempo…
-Isa…um dia vais entender porque te proibi de ires a esta festa, de voltares de madrugada, de acampares com desconhecidos, só porque são amigos de amigos…
Lembro-me que chorei muito, que barafustei, reclamei, amuei…
Mas…como eu te entendo, o pulso firme fez de mim a mulher que sou hoje, e agradeço-te do fundo do coração não teres sido um pai permissivo.
Sabes… precisava conversar contigo, ou simplesmente não falar, e ficarmos os dois, em silêncio, a olhar um para o outro!
Como os nossos silêncios me ensinaram tanto...
Ensinaram-me a calar, mesmo quando tenho razão, e a guardar só para mim, o que a mais ninguém diz respeito!
Preciso saber se estás bem...
Se estás feliz...
Se sentes saudades da tua filha...
A vida privou-me cedo demais da tua presença...
A morte chegou numa manhã de primavera, e levou-te com ela!
Foi cruel e injusta!
Hoje não posso dar-te um beijo e dizer que te amo, mas posso fazê-lo através desta singela carta.
 Todo o meu amor é para ti!
Obrigada pai!
Por teres existido, e por me teres dado a honra de ser tua filha...
Por teres sido um ser humano tão especial...
Jamais te vou esquecer!

Amar-te-ei para sempre!

quarta-feira, 18 de março de 2015

Decisões



Se gostas e achas que vale a pena, luta até não poderes mais.

Mas se já não é isso que queres, sê sincera, porque "gostar" também passa por aí: 
Ter a coragem de dizer que acabou. Ter a coragem de dizer a alguém que as coisas mudaram, essa é a maior prova de que, efectivamente, o passado não foi uma mentira e que se gosta e se cuida o suficiente, para agir da maneira certa.

terça-feira, 17 de março de 2015

Aqui continua a ser o lugar onde me reencontro, ao longo das diferentes fases da minha vida.



Aqui rasgo pesadelos, reúno forças, organizo pensamentos...
Sempre aqui, nesta folha em branco!
É assim desde sempre, descobri que aqui posso ser EU sem medo.
Olho para trás, e descubro uma pessoa que se descuidou dela própria em prol dos outros.
Agora que estou só, posso deixar cair todas as lágrimas contidas, sem me preocupar com as recriminações.
Depois dos últimos acontecimentos, é impossível reconstruir-me, existem situações que nos transformam drasticamente.
Estou em plena metamorfose, fechada num casulo, a água salgada que me lava o rosto é tão escassa como a empatia entre as esferas do universo.
A sociedade recrimina as nossas emoções, fragiliza-nos ao ponto de termos medo de mostrar a nossa dor, obriga-nos a mostrar o que não somos!
Sinto-me cada vez mais só, como se a dor fechasse cada vez mais o meu casulo.
Apesar disso tento ser forte, e reerguer-me a cada golpe!
Neste momento quero que saibas que foram grossas as lágrimas que caíram, quando me analisaste tão friamente, num momento que não esperava...
Aconselho-te a não julgares uma dor que não é tua, uma raiva que não te corrói, não compares situações incomparáveis!
A raiva com que tenho vivido ultimamente está adormecida, a minha alma está dormente.
Por enquanto é melhor viver neste casulo, enquanto tendo dominar esta raiva, que pode ser perigosa.
Só se pode ser forte acompanhada, se primeiro aprender a sê-lo sozinha.
E isso é algo que dadas as circunstâncias eu ainda estou a re(a)prender.
Este é um caminho que por muito que não queira percorrê-lo sozinha, não o sei fazer de outra forma...

Entenda-me quem puder!

segunda-feira, 16 de março de 2015

Tenho momentos assim... em que dou por mim a cantar baixinho, só para mim, por vezes sem um som que outros possam ouvir, esta musica. Como se fosse apenas a alma a cantar.


Nem sei porquê. Dá-me paz. Se calhar até é tristeza e nem sei.
Mas gosto. E quando gostamos nem precisamos explicar porquê.
Talvez seja uma forma do peito ter outra vez pertinho as pessoas que os olhos já não podem ver.
Um jeito meio triste de me obrigar a ir para dentro de mim.
Procurar-me lá no fundo, onde faz eco.
Onde muitas vezes gosto de estar mesmo que ao meu redor nem sempre compreendam essa necessidade que tenho de me empurrar para dentro de mim até me sentir pronta outra vez para seguir em frente.
E por vezes abandonar-me por algum tempo numa berma qualquer desta estrada da vida.
Hoje, em jeito de confissão, digo que a canto para trazer para pertinho de mim o meu pai.
Sabes pai... sinto-te a falta. E nesta etapa da minha vida, sinto-me triste  por não ter aqui o teu regaço.
Deixa-me chorar... a saudade tem que transbordar por algum lado.

E as palavras, já se sabe... não dizem tudo.

domingo, 15 de março de 2015

Tempestade



Quando tudo o que nos rodeia parece uma enorme tempestade ou possuindo uma força tal que tudo ameace destruir... é fundamental quem nos mostre amparo, quem nos faça sentir tranquilos, quem nos mostre luz no meio da escuridão e, precisando as pessoas de segurança... por vezes um abraço é o suficiente... e eu adoro abraços. 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Podes invadir o meu espaço...




... ou até podes chegar delicadamente, mas não tão devagar que me faças dormir.
Nunca grites comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.
Normalmente acordo de bom humor, mas deixa-me ao menos escovar os dentes... 
Toca-me nos cabelos, e mente-me sobre a minha estrondosa beleza.
Espero que tenhas vida própria, e que me faças sentir saudades.
Faz-me rir, mas não me contes piadas preconceituosas, detesto!
Espero que viajes muito antes de me conhecer, que já tenhas sofrido, para reconheceres em mim um porto de abrigo.
Acredita nas verdades que digo, e também nas mentiras, elas serão raras, e sempre por uma boa causa.
Se eu estiver triste, respeita o meu choro, volta só quando eu te chamar, e não me obedeças sempre, às vezes gosto de ser contrariada. 
(Então fica comigo quando eu chorar, combinado?)
Espero que sejas mais forte que eu e menos altruísta!
Não te vistas sempre bem, gosto de camisas por fora das calças, gosto de ver braços, pernas e pescoço a descoberto.
Espero que gostes de ler, que escolhas os teus próprios livros, e que ames a noite sem te escravizares nela.
Não quero que sejas meu pai, nem meu filho, escolhe um papel para ti que ainda não tenha sido preenchido.
Enlouquece-me nem que seja uma vez por mês.
Que gostes de música e de sexo.
Não inventes de ter muitos filhos, de me levar à missa, ou de me apresentar a toda a gente... veremos depois.
Deixa-me conduzir o teu carro que tanto gostas, quero ver-te nervoso, inquieto...
Olha para as mulheres bonitas, sai com os teus amigos, façam  e digam disparates juntos.
Não me contes os teus segredos, faz-me massagens nas costas... não fumes, e não bebas em excesso.
Chora quando tiveres vontade, prometo secar-te as lágrimas.

Mas se nada disto funcionar... experimenta amar-me!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Porque há momentos em que adorava ser homem...


Alguns dos gays mais lindos de Hollywood...

Matt Bomer

Ricky Martin

Ben Wishaw

Billy Zane

Jussie Smollett

Ty Herndon

Wentworth Miller

John Barrowman


And so... and so... and so...

What a waste!!!!
                                        

quarta-feira, 11 de março de 2015

Para mim as pessoas não mudam, aprimoram.


Chamem-me inocente, crédula ou cínica a verdade é que para alguém como eu que não entende certos comportamentos mundanos (ou humanos) atitudes de variação de personalidade têm apenas um nome. Falsidade.


O facto de mostrar o que realmente sou tanto a quem me conhece hoje, como a quem me conhece há anos faz de mim inevitavelmente mais odiada que amada.

Digo o que penso, se calhar não da maneira mais soft confesso, mas quem comigo lida sabe que o que espera hoje será exactamente o mesmo que terá amanhã.
Quando não quero que saibam ao certo como sou... não mostro...não falo...observo.
Não entendo, aliás sinto-me mortalmente ofendida quando lido com pessoas que de um momento para o outro viram o discurso com uma velocidade de fazer inveja a qualquer político deste país.
Palmadinhas nas costas tendem a ter para mim hoje em dia a mesma consistência de facadas profundas e acutilantes que nos tiram o fôlego e mesmo quando num momento de profundo desespero dizemos que não tornamos a cair no mesmo...ou que confiamos pela última vez a verdade é que acabamos sempre por voltar a ser facilmente iludidas porque queiramos ou não temos a terrível mania de achar que quem nos rodeia se rege pelos mesmos ideais que nós.
O problema? É que continua a doer como o caraças... e eu pergunto-me será inocência minha ou apenas teimosia que teima em cegar-me quando na minha frente continua a desfilar exemplos intermináveis de personalidades que nada são o que mostram e que quando mostram a real face fariam as crianças do mundo comer a sopa sem ser preciso insistir muitas vezes.

Enfim...nestas alturas o ideal mesmo é fechar os olhos e recordar aqueles...poucos que nos fazem sorrir de uma maneira tão pura que chega a ser simples!
Porque verdade seja dita, não existe nada mais fácil que fazer alguém sorrir quando se o faz com sinceridade.
Bons sorrisos... Que sejam como os diamantes... eternos!


terça-feira, 10 de março de 2015

O Sol tem destas coisas...



Está a chegar a Primavera e eu questiono-me se esta minha decisão de me manter sozinha será a mais inteligente.

Sinto falta do toque... da gargalhada... dos beijos que roubam o fôlego...das tardes perdidas nos braços de alguém que me faça suspirar e voltar a acreditar naquele conto de fadas do "amor para sempre".

Malditas hormonas... tenho de arranjar um antídoto para isto... ou isso ou sempre que começar com estas ideias dar com a cabeça na parede... deve resultar.

Ou não!

Mulher já devias ter ganho juízo...

segunda-feira, 9 de março de 2015

O Super Homem sobrevoou o reino dos Algarves

Isto foi o que pensei antes de descobrir que o apartamento de cima está ocupado.

Passo a explicar:


[a imagem é da net, AINDA não é o vizinho]


Hoje, quando cheguei a casa tinha uns boxers (não, não eram cães) do Superman na minha varanda...
Oh diabo... passou por aqui o homem que voa e não me avisaram?

Mas a minha ilusão durou pouco, só o tempo da vizinha do lado me bater à porta a indagar se por um acaso tinha algum objecto estranho na minha varanda, já que o nosso novo vizinho de cima tinha perdido algo...

Não... não disse o que era.
Não... não lhe entreguei o "objecto" 

Isso é que era bom... e perdia a oportunidade de ver o super herói?

Agora é só esperar que o Clark Kent me bata à porta, e se valer a pena ainda  descubro se lá também vive a Lois Lane...

E eu a pensar que a segunda feira me estava a correr mal...

Cuecas do super homem? really??? OMG
 

Sabes que chegou a hora...


Quando decides guardar todos os teus sonhos numa gaveta!
Quando os teus objectivos, não fazem mais sentido...
Quando a pessoa que escolheste para caminhar a teu lado, ficou lá trás...
Quando abres a janela e o Sol, não tem o mesmo brilho de sempre...
Quando a Lua e as estrelas, já não te inspirarem!
Quando mar perder o tom azul ...
E o céu ficar negro, carregado de nuvens...
Quando sentires que caminhar descalço na relva num dia de verão, já não tem aquele aconchego fresco e fofo...
Quando as conversas não te interessarem...
Quando não tiveres mais vontade de fazer valer a tua opinião mesmo sabendo que tens razão... E ficas mudo, sem coragem para argumentar...
Quando os teus lábios já não souberem sorrir...
Quando os teus olhos só olharem, e já não verem...
Quando as lágrimas secarem...
Quando a solidão tomar conta do teu mundo, fazendo com que te sintas só, mesmo no meio de uma multidão!
Quando fizeres apelos mudos aos poucos amigos que te restam, e resposta tarda em chegar!
Quando sentires que ficaste transparente  e nem deste conta disso...
Quando tudo em teu redor se torna mesquinho e sem sentido!
Quando as pessoas já não te surpreenderem, só te desiludirem...
Quando o choro de uma criança, já não te comover...
Quando o sofrimento de um animal já não te entristecer...
Quando o teu coração já não for capaz de amar...
Quando o teu corpo já não sentir desejo...
Então, tens a certeza...
Chegou a hora de fechar as cortinas, apagar as luzes, e sair de cena...
O espectáculo acabou...


sábado, 7 de março de 2015

Há quem diga que amanhã é dia Internacional da Mulher...

Mas eu...
 
 
Vou deixar passar em branco o dia da mulher... não vou escrever nada de propósito, uma espécie de protesto a esta data.
Não concordo com ele, não o celebro, não aceito felicitações, não quero saber nada disso.
Não somos uma minoria, antes pelo contrário, não precisamos de protecção, sabemos cuidar de nós.
Se muitas mulheres não o sabem a culpa não é da sua condição de mulher, é de uma sociedade que faz da mulher um ser especial.
Para mim isto é discriminação, mesmo que a tentem fazer de forma positiva
(viva as mulheres), (é tão bom e bonito ser mulher)
mesmo assim, para mim isto não passa de discriminação e por isso não a aceito.
Também se faz o dia mundial do animal, da árvore, da criança e o que se evoca nessa data?
A protecção desses seres.
Então e a MULHER lá precisa de protecção?
As que precisam não é por serem mulheres, mas sim porque são vítimas de algo, e isso não se combate com dias mundiais, os crimes têm que ser é devidamente punidos por lei.
Devíamos era fazer um dia mundial das mentes abertas, do respeito, da igualdade, da justiça, com tudo isto não haveria necessidade de haver
(Dia Internacional da Mulher)
porque todas elas seriam vistas como eu as vejo, como eu me vejo, um ser humano, nem pior nem melhor do que os homens, apenas diferente, necessariamente diferente, para o bem e equilíbrio de tudo.

[Pelo exposto, amanhã este blog estará encerrado]

sexta-feira, 6 de março de 2015

Bom fim de semana

Um homem inteligente falando das mulheres
"Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, 
mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. 
Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro.
Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. 
Flores também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e 
adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza. Você não suporta TPM? Case-se com um homem. 
Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia.
Não faça sombra sobre ela. Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, 
nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado. 
Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. 
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. 
O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. 
Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo. 
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!"




Luís Fernando Veríssimo