Andam a matar o amor...
Antigamente o amor alimentava-se de olhares fugidios, sorrisos tímidos, toques acanhados e alguns beijos fortuitos e tantas vezes furtados.
De longas conversas no jardim, de dedos entrelaçados no cinema, de corpos encostados na praia.
A amizade crescia, antes que o amor espreitasse…
As fundações da união estavam completas, a partir daí podiam começar a erguer em conjunto as paredes da vida, sem medo de tempestades, furações ou qualquer outra intempérie, as bases era sólidas…
Hoje em dia as relações começam no sexo, não se conhecem, pouco falaram, não são sequer amigos, são apenas a paixão (efémera) um do outro, e sem pensar nas consequências atiram-se ao que sentem e que dizem ser amor…
Triste ilusão!!!
As paredes que vão construir em conjunto não têm bases, saltaram a fase dos alicerces como se fosse dispensável, e com a chegada dos primeiros ventos, chega também o primeiro tranco da relação…
Claro que não vão saber como agir, faltou-lhes a fase da aprendizagem… e isso faz toda a diferença.
Muita gente refere a época dos nossos avós como referência a relações bem sucedidas, essa mesma gente fala da época actual como a fase do descarte… não dá certo… separa…
Pois é… Existiu a fase das relações fundeadas e existe a fase das relações superficiais…
Banalizaram o amor…!