Eu tenho a minha história, o destino que carrego nos meus ombros.
O passado de tudo o que já passei, as dores que me fizeram doer a alma, mas que me transformaram em tudo o que hoje sou.
As gargalhadas que dei quando a vida me deixou sem respostas e as bofetadas que levei quando eu me quis rir da vida.
As lágrimas que chorei pelas desilusões e as ilusões que carreguei sem querer ver a verdade da vida.
A minha história é só minha, são as linhas que desenhei no percurso sinuoso da minha existência.
Os caminhos onde procurei a esperança e as encruzilhadas em que não soube escolher a melhor rota a seguir.
Durante anos caminhei por esses trilhos, deixei que o mundo me tratasse com queria.
Tomei decisões erradas e errei em tantas ocasiões.
Não fui quem devia ser e deixei que me julgassem por quem não era.
Fiz tantas asneiras e dei tantos passos errados, escrevi nas páginas que outros já tinham escrito e deixei tantas páginas em branco.
Talvez tenha deixado uma história a meio, por me faltar a coragem de lutar por aquilo que sou e não pelos ideais que o mundo me impunha.
Por isso, deixei sonhos para trás e fui ultrapassada por sonhos que não fui capaz de segurar.
Foi assim que construí a minha história e sou quem sou por minha culpa e não por culpa de outros.
Tenho o que tenho porque não lutei por mais e faltam-me tantas coisas por não ter sabido arriscar no momento certo.
Mas, a vida diz-me que ainda é tempo, que há muita coisa que ainda posso fazer, muitas realidades que posso inverter.
Afinal a vida ainda está nas minhas mãos e sou eu quem a pode decidir, basta-me apenas ter força de vontade para me fazer renascer.....
quarta-feira, 25 de junho de 2025
Pensamentos
segunda-feira, 9 de junho de 2025
Há dias assim...
Há dias em que não sei se estou triste ou só cansada de
fingir que não estou.
As pessoas confundem.
As pessoas confundem.
Olham para mim e acham que sabem.
Que
porque continuo a andar, estou bem.
Mas às vezes só continuo a andar
porque parar parece ser mais perigoso.
Não me leem. veem o que querem ver.
Acham que porque não grito, estou em paz.
Não me leem. veem o que querem ver.
Acham que porque não grito, estou em paz.
Que porque
respondo, estou disponível.
Mas há dias em que só queria que o mundo se
calasse.
Que ninguém me pedisse nada.
Nem um bom dia.
Nem um sorriso.
Canso-me de explicar.
Canso-me de explicar.
De justificar o ar ausente, o olhar
que foge, o corpo que se encolhe.
Não estou zangada, não estou chateada, não estou má, estou só… gasta.
Não estou zangada, não estou chateada, não estou má, estou só… gasta.
Gasta por dentro.
E não é drama.
E não é drama.
Não é falta de amor próprio.
É só aquilo que ninguém vê porque eu não deixo.
Porque aprendi a esconder antes de aprender a pedir ajuda.
Não quero que me entendam todos os dias.
Só quero que, de vez em quando, alguém me diga:
“Não tens de dizer nada, eu percebo.”
E que perceba mesmo.
É só aquilo que ninguém vê porque eu não deixo.
Porque aprendi a esconder antes de aprender a pedir ajuda.
Não quero que me entendam todos os dias.
Só quero que, de vez em quando, alguém me diga:
“Não tens de dizer nada, eu percebo.”
E que perceba mesmo.
Sem precisar que eu rebente.
Sem que o
meu silencio precise de legenda.
É só isso…
Ser vista.
Mesmo quando me escondo.
É só isso…
Ser vista.
Mesmo quando me escondo.
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