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quinta-feira, 10 de abril de 2025

Fui teu tudo…, mas tu foste meu nada.


Dei-te o meu corpo, a minha alma, o meu sorriso e o meu abrigo.
Tu retribuíste com silencio, desprezo e mentiras.
Enquanto eu sonhava com o nosso futuro, tu vivias enganando-me.
Enquanto eu lutava por nós, tu lutavas contra mim.
Nem sei quantas vezes silenciei a minha dor só para não te perder.
Quantas vezes engoli o meu orgulho só para que ficasses comigo.
Mas tu já tinhas partido… só o teu corpo estava presente.
Porque a tua mente vagava em outras camas, outros corpos, outras histórias…
Fui intensa quando devia ser cautelosa…
Fui farol para quem nem sombra merecia.
Fui luz para a tua escuridão, mas tu apagaste a minha chama.
Hoje não te quero de volta!
Nem com pedidos, nem com lágrimas, nem com promessas recicladas.
Perdeste-me naquele dia… sabes? 
Aquele em que fizeste do meu amor um capacho.
No dia em que o meu choro se converteu em música de fundo para o teu descaso.
Não sou mais o teu porto seguro nem a tua última opção.
Não me procures no teu desespero, porque já me perdi de ti.
Hoje sinto-me inteira. Sem rachaduras tuas.
E se a saudade bater à minha porta, deixo-a ficar do lado de fora.
Porque a minha casa agora é só para quem sabe amar… e tu não sabes!


 

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