Quando se viram pela primeira vez, corria um rio à frente deles.
Entre o entusiasmo e a excitação, as mãos dela tremiam e o coração acelerava em cada batida.
Entre o entusiasmo e a excitação, as mãos dela tremiam e o coração acelerava em cada batida.
Ele cheirava a conforto e o seu sorriso era a personificação de paz.
Ela nem conseguia olhar para ele.
Queria tanto estar ali que nem sabia como agir.
Ouviram juntos aquela água correr e o silêncio que os envolvia.
Eram só eles ali.
E ela desejou baixinho que fosse sempre assim...
Só eles.
Olharam-se nos olhos, abraçaram-se e riram...
Olharam-se nos olhos, abraçaram-se e riram...
Um do outro, um com o outro.
Voltaram àquele rio uma outra vez...
Voltaram àquele rio uma outra vez...
Já sem o nervoso da primeira vez, mas com o mesmo entusiasmo.
Ela gostava de o olhar discretamente.
Gostava da forma como ria e de como tudo parecia fácil.
Gostava de o admirar em silêncio ao mesmo tempo que o provocava.
Ele tinha um ar de malandro quase poético que, de tão provocatório o tornava particularmente encantador.
Tinham uma conexão mental inexplicável e uma leveza no trato que os fazia serem miúdos de novo.
E de cada vez que se tocavam, havia uma química visceral difícil de controlar. Sabiam que se queriam.
O rio continua lá,a água continua a correr...
Ela agora senta sozinha na margem do rio...
O rio continua lá,a água continua a correr...
Ela agora senta sozinha na margem do rio...
Com saudades dele.
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