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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

De tanto acreditar... desacreditou



De tanto gritar silenciou, de tanto se doar, enfraqueceu... 
De tanto se perder, procura se encontrar.
Tem uma alma agitada e sem calma, não sabe ser discreta, continua a ter uma teimosia exagerada e ingénua a alimentar a vida sempre que tudo lhe parece perdido.
Só ela sabe o tamanho do seu mundo, entre a carência e o cansaço, entre ser pequena e tão grande. Ela pertence à tribo das intensas... 
Normalmente sente-se um caos, deixa o choro e o sorriso preencherem dentro dela lugares vazios, mas tão puros, tão simples e tão lindos...
Ela gosta de amizades que dão valor ao que foi dito. 
De corações sofridos mas bonitos, daqueles que amam na riqueza, na pobreza na saúde e na doença, aqueles que estendem a mão antes da queda.
Daqueles que não te abandonam só porque não entendem a soberana voz do coração, daqueles a quem não precisas de mendigar atenção.
Ela é atraída por essências que acrescentam, e merecem por inteiro a sua autenticidade. Que dão valor ao abraço que um dia se deu...
Porque quando ela parte... é porque respirou fundo e morreu.
No TUDO que um dia ofereceu.
Ela fez um pacto com o caminho.
Ser feliz é o destino.

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