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segunda-feira, 11 de novembro de 2013


Quando se acaba uma relação, um dos consolos é achar que se aprendeu alguma coisa com isso.
Eu pelo menos gosto de pensar assim, em vez de perder a minha fé nos homens e jurar para nunca mais e tornar-me uma carmelita descalça.
Mas a verdade é que também não sou uma pessoa tão racional como isso, e aquilo com que acabo por fazer na maior parte das vezes é uma lista.
Uma lista das coisas que quero ...(e que não quero) que é a minha tábua de salvação até aparecer alguém com o poder de me fazer cair para o lado e deitar essa lista aos céus como uma valente rabanada de vento.
Nesta fase, essa minha lista está em construção e tenho a sensação de que se conhecer alguém e tiver algum primeiro encontro, levo o blocozinho de folhas amarelas com uma bic presa por um cordel, como faziam antigamente nas repartições de finanças, e dou início ao meu inquérito.
Não gosta de praia? Não interessa.
Tem medo de cães? Risca.
É pessimista? Idem.
Não olha para trás ao menos uma vez depois de se despedir? Pode ir andando.
E por aí fora...


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