sexta-feira, 25 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Às vezes...
Acho que falo uma língua que ninguém entende...
................
E pronto... por hoje é só!
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
O Fernando é que sabia...
"...Nunca amamos ninguém.
Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de
alguém.
É a um conceito nosso - em suma, é a nós mesmos - que amamos.
Isso é verdade em toda a escala do amor.
No amor sexual buscamos um
prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho.
No amor diferente
do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia
nossa..."
Bernardo Soares, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, in O Livro do Desassossego.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Retalhos de uma vida
Hoje falo-vos de alguém marcado pelo tempo, a maior parte
dos cabelos perderam-se nas esquinas da vida, os poucos que restam estão
pintados de um branco angelical.
Tem olhos de um verde profundo, o olhar é penetrante mas vazio,
e o rosto está lavrado pelas rugas da amargura.
Conheci-o aqui, podia ter sido no supermercado, na padaria,
no café… mas não, conheci-o nesta cama de hospital.
É homem de poucas palavras,
tem uma voz suave e é de trato gentil.
A primeira vez que me viu, ignorou-me, como se eu fosse
parte da causa dele se encontrar ali naquela cama, não me respondeu, limitou-se
a encolher os ombros como se tivesse desistido de argumentar.
No dia seguinte
forcei uma breve conversa, lá me respondeu a custo.
Ouço-o resmungar entre os dentes que não tem… não entendo o
que diz, finjo não me interessar.
Um dia contou-me que foi marinheiro lá nos longínquos anos 40, que
teve muitas namoradas, mas que nunca casou…
-Partiu muitos corações com esses olhos verdes, digo eu
brincando…
Vi-o engolir em seco, e tarde demais descobri que tinha
entrado num campo minado.
Ainda tentei desviar o assunto mas o mal estava feito…
os olhos verdes profundos eram agora um vasto oceano a transbordar… e neste
momento ele partiu o meu coração.
-Fui egoísta menina, paguei caro por isso… hoje estou só.
-Está nada só… então e nós? Não valemos? Tentei disfarçar a
minha enorme vontade de chorar, abrindo um sorriso.
Agarrei-lhe na mão e apertei-a com força, como se neste
gesto eu lhe desse toda a esperança do mundo. Perdi dez minutos da minha
ocupada jornada, mas fui brindada por um largo sorriso desdentado que me soube
pela vida.
Alguém disse um dia:
“O maior presente que você pode dar a
alguém é o seu tempo. Porque dando o seu tempo, você estará dando uma parte da
sua vida que nunca mais vai voltar…”
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Qualquer dia emigro...
Ou mudo de emprego, ou ambos... sei lá...
Ando cansada...
Os dias parecem não ter fim, ou serão os turnos prolongados que fazem parecer que os dias têm muitas mais horas.
As injustiças perseguem-me, vejo passar tanta merd@ na minha frente que já não consigo separar o trigo do joio.
Por muito que me esforce, não consigo ajudar todos, e a sensação de impotência desgasta-me.
Estou saturada!
E a merda do tempo também não ajuda...
terça-feira, 15 de setembro de 2015
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
FUI VITIMA DE UM CRIME!!!
(PREMEDITADO)
Mas aguardado...
De qualquer forma doeu muito, chorei bastante...
Mas hoje já consigo rir da minha estupidez.
(tenho a mania que sou minimamente inteligente e depois dou com os burros na água)
Magoar aquelas pessoas que nos deram a mão quando estávamos na merda, é uma coisa muito, muito feia.
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