A vida
tem-me ensinado isso. Tem-me ensinado que há coisas que precisam de tempo para
acontecer, tempo para poderem, definitivamente, acontecer. Tenho aprendido –
tantas vezes à força – que há muitas ferramentas que temos de adquirir pelo
caminho, muitas dores que temos de sentir no percurso, muitas batalhas que
temos de ganhar para as coisas, efectivamente, acontecerem. É, por isso, que
acredito – sem qualquer dúvida – que, na vida, importa mais o percurso que o
resultado final. Porque é no percurso que nos testamos, é no percurso que nos
apercebemos da força daquilo que queremos, é no percurso que nos conhecemos e
compreendemos até onde nos dispomos a ir. O resultado final é apenas a soma
disso tudo, é apenas a recompensa das nossas lutas – quase sempre internas. É
no percurso que nos fazemos: mais valentes, mais autênticos, mais corajosos.
A vida
tem-me ensinado que o que importa é ir. Ir de encontro ao coração. Se
desistirmos, voltamos a recomeçar. Se cairmos, voltamos a levantar. Se nos
magoarmos, curamos as feridas e continuamos a andar. Os verdadeiros caminhos da
vida são, muitas vezes, aqueles que nos deixam nódoas negras, cicatrizes
marcadas eternamente no nosso interior, lágrimas choradas, muitas vezes, de
forma compulsiva. Se esses caminhos custam mais? Definitivamente! Mas valem
mais, porque nos dão mais.
Aprendi que
esperar é um dom. Esperar que a vida faça o seu trabalho, esperar que a vida
nos dê os buracos certos para cair, as pedras certas para tropeçar, as batalhas
certas para lutar. Há um tempo certo, um momento certo. Um dia, nesta espera,
haveremos de alcançar o resultado final e, nessa altura, iremos perceber que
afinal, nas lutas da vida, o final é o que menos importa.
Sem dúvida é uma batalha :) o importante é estar presente. As cicatrizes são sinal que nos batemos por algo. Gostei muito. Beijo grande**
ResponderEliminarSaber esperar é uma virtude sem qualquer dúvida.
ResponderEliminarBom 2018, que tenha(s) belas jornadas.
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