quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Saudavelmente louca disse:
'Há
sempre alguém que aceita as tuas imperfeições, as tuas loucuras, as
tuas indiscrições, a tuas rebeldias, a tuas intensidades...
Nem sempre o amor tem retorno.
Nem sempre o amor tem retorno.
Nem sempre somos a escolha de quem
escolhemos.
Esse gostar sozinho é um murro no estômago, é uma travessia
dolorosa e solitária. Que se faz. Que serve para crescer. Para aprender.
E aos poucos voltamos acreditar que pode existir alguém que nos
complete.
Há sempre alguém que precisa do que temos para dar.
Há sempre alguém que precisa do que temos para dar.
O
amor vem na hora certa.
A tristeza turva o nosso pensamento, rouba
sonhos e leva embora a esperança que devia ficar sempre.
Mas tudo se resolve.
Mas tudo se resolve.
E o avesso é o lado certo às vezes.
Acredita.'
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Hoje é assim... na terceira pessoa...
Acordou na mesma cama de sempre com a mesma sensação de
sempre:
o vazio.
Ficou à espera como sempre esperava.
Não sabia porque esperava
e por o que esperava.
Limitava-se a ficar.
A existir.
A sobreviver ao passar
dos dias sem que tivesse um qualquer plano para a sua vida.
Não havia sonhos.
Não havia objectivos.
Não havia nada para além do corpo.
O corpo vazio de amor,
vazio de compaixão, vazio de esperança.
Perdia-se cada vez mais dela a cada dia
que nascia lá fora numa contradição que lhe assolava a alma.
Era enorme o vazio
que lhe consumia o corpo, era esmagador o aperto que sentia no coração.
Já não
aguentava mais.
Já não suportava mais.
A solidão é tão só que lhe esmaga a alma.
A solidão é tão só que aprisiona o corpo, que a mata sem quererer morrer.
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
Sobre casamentos...
‘Não me vou casar’.
Foi
assim que pela primeira vez o disse tão assertivamente, convencendo-me que talvez
nunca serei tão tradicional.
mas vê-la entrar na igreja fez-me chorar, e eu que
achava que era coisa de filme.
Não pelo compasso e emoção que acompanhou toda a
passadeira vermelha, mas pela felicidade de ter alguém disposto a esperar por
ela no final de todo o trajecto.
Não deve ser coisa da idade. Semelhante à minha,
ainda vejo muito boa gente afirmando convictamente ter como sonho este dia.
Olho para mim e vejo uma realidade diferente.
Mais do que isso, mais do que qualquer
coisa, na arte do romance o meu sonho é outro - talvez mais simples mas não
menos exigente.
Chamam-lhe de amor louco.
Senti-lo tão descompassadamente, tão
intensamente e reciprocamente, de um jeito que a determinado dia me faça acordar
ou apenas olhar para ele sentir que ainda não chega, que é preciso mais.
Aí,
quem sabe, sob pena de todos os riscos também perderia a cabeça, já que o
coração já estava perdido, e subiria igreja acima com vontade de correr para
quem me espera.
Ainda assim, fico feliz por não
ter dito ‘Não voltarei a amar’.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Sobre o Valentim de que santo nada tinha e solteirices...
Ela pinta as unhas de vermelho quando quer. Mas também sabe deixar as unhas
a lascar quando lhe dá vontade. Esbanja esquisitices ao falar das suas
séries favoritas e cala-se quando o assunto é sobre o porquê dela não ter
namorado.
Ela usa vestidos de crochet, e gosta daqueles clichês de tomar chá quando o
tempo está frio. Bebe cerveja em canecas como os homens pré-históricos quando
lhe apetece. Ela ri de palavrões e de piadas de humor negro. Mas, também,
derrete-se mais do que manteiga numa frigideira quando recebe um sms
romântico de madrugada.
Mas por que não namora?
Ela acorda, escova os dentes perfeitos, sinal de quem já usou aparelho,
toma chocolate quente, arruma-se e vai trabalhar. Ela é linda e
desconversa. Fala do tempo, do futebol, da novela, da mãe e da crise em
Portugal.
Mas porque é que não namora?
Quando o assunto é sexo, ela fala menos do que escuta. Gosta de umas
bandas que ninguém conhece e chora com as histórias do Nicholas Sparks.
É misteriosa também. Corta o cabelo de acordo com as fases da lua e se lhe
apetecer come massa com feijão. Não é esquisita. De Verão por vezes, liga
o ar condicionado porque gosta de dormir a sentir o frio e acaba por
adormecer como um esquimó com meias e edredon. Uma linda esquimó por sinal.
Costuma atender as chamadas somente após a quarta tentativa de
ligação. Não, ela não as ignora. Ela perde é tempo a procurar o
telemóvel na bolsa, debaixo da cama ou na pia da casa de banho. Mas, de
vez em quando, ela sabe ignorar também. Diz que não sabe dançar. Recusa os
convites, mas adora ser convidada.
Mas porque é que ninguém conseguiu ultrapassar esse muro de Berlim que ela
ergueu no seu peito? Ela desconversa. Ri pelo canto da boca e pergunta-me se eu
fumo tentando desviar o assunto para longe. Eu insisto. Falo coisas fora de
moda atiro ao ar o facto de achá-la perfeita demais para não andar
com algum sortudo lado-a-lado. Ela empina o nariz fino, lança-me os
seus olhos escuros brilhantes e ajeita-se sobre a mesa. Muda o tom e
diz-me:
“Porque eu não quero”.
“Porque eu não quero”.
E eu rio, sem graça, da minha maldita ideia de achar que todo mundo quer
ter alguém para dividir os brownies.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Divagações...
Há uma falsa ideia de que o céu é
longe... que o pecado é mau.... e que os doces engordam.... no fundo, certos
ditos populares acabam por condicionar a natureza humana, deformando-a,
dificultando a obtenção da felicidade, até porque todos sabemos que os doces
só engordam se forem muitos.... o céu somos nós que o construímos pelo mérito
das nossas acções
e o pecado....
bom…
quem disse que era pecado?
Subscrever:
Mensagens (Atom)